quinta-feira, 28 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 37

Após a conversa amiga e edificante com Dr. Bezerra de Menezes, Irmã Adelaide, em desdobramento, foi encaminhada a Casa Transitória mais uma vez, pela equipe de Jerônimo.
Assim que chegou na Casa, foi recebida com muito carinho, por Zenóbia, depois do acolhimento, expôs suas aflições referente a seu desencarne.

  • Ligada fortemente à obra da Instituição, fundada por ela mesma.
  • Ligada fortemente aos amigos e colaboradores da Instituição.
  • Acumulava diversas funções na Instituição
  • Era responsável diretamente por uma equipe de Irmãs dedicadas a Instituição.
O quadro externo, era também aflitivo, por essa razão a prendiam ao corpo físico.

  • Sua equipe de colaboradores e Irmãs exigiam mentalmente, sua presença na Crosta.
  • Sua intimidade, no caso seu quarto de dormir era imantado de energias que aprendiam na Terra, através de objetos pessoais.

Mesmo com todos esses fatores, Irmã Adelaide, embora sentisse receio, ansiedade, tinha plena consciência de que seu corpo físico, não tinha mais condições de trabalhar.



Obs. Nós humanos temos que ter equilíbrio em todos os campos de nossa vida.
O amor que temos por nossos filhos, nossos pais, esposa, marido, amigos, o amor que temos por nosso trabalho, também, deve ser intenso e se possível pleno, acima de qualquer mágoa, diferença ou problema no decorrer de nossa vida.

Mas também temos que equilibrar este sentimento.

Atualmente está muito em moda falar sobre aqueles que amam demais; aqueles que amam o ser amado acima do que a si mesmo.

Este sentimento é doentio, faz mal para ambas as partes, acorrenta o ser amado e enlouquece aquele que ama.

Por essa razão, vemos tantos crimes passionais em jornais, como também, violência doméstica por ciúmes, que levam qualquer pessoa a infelicidade.

Como podemos dizer daqueles que amam o trabalho acima de qualquer coisa, troca sua vida pessoal para dedicar-se somente ao trabalho, e nem sempre é almejando uma promoção, ou reconhecimento, é simplesmente por amar o que faz.

Nestes casos, abandonam família, vida social, acaba ficando doentes, por não tem nenhum tipo de terapia, ou entretenimento, para esquecer a loucura da rotina diária.

Este tipo de dedicação também é perigosa, pois a pessoa que dedica-se em excesso ao trabalho, acredita que todos devem pensar o mesmo que ela, exige que sejam feitos pelos companheiros de trabalhos, horas e horas extras de serviços, impossibilita colegas de descansarem nos finais de semana, acreditam até que este tipo de comportamento é um exemplo de dedicação as famílias,  destes colegas.

Eu particularmente, já passei por isso.

Trabalhava em uma empresa, que exigia minha dedicação por aproximadamente 12 horas diárias, sem contar que tinha que trabalhar muitas vezes aos domingos, já que meus horários, também incluíam sábados.
Quando argumentava a minha necessidade de descanso, pelo menos um  dia por semana, me respondiam, que se eu quisesse dar o melhor para meus filhos, era necessário, mostrar para eles, que o trabalho vem acima de tudo na vida e uma pessoa.
Assim, meus filhos estavam passando da infância para a adolecência, e não percebia o quanto precisavam de minha companhia e meu amor ao lado deles.
Fiquei doente, então vi que não tinha condições de continuar com a vida louca de trabalho, parei, parei e parei!!!

Hoje, tenho um trabalho que adoro, e que me dá tempo de viver ao lado dos que amo, Graças A Deus!

Outro problema é o apego as coisas materiais, a sim este eu posso dizer que acontece com maior frequência!
É natural amarmos nosso lar, e velar por ele, com amor, assim devemos mante-los limpo, arrumado, tornando-o confortável e harmonioso, a fim de vivermos dentro dele.

Lutamos muito para conquistar nossos bens materiais, nosso carro, nossa casa, até uma roupa bacana, e isso é legal, para isso Nosso Pai nos deu a inteligência, a fim de melhorar nossa existência e sobrevivência na Terra.

Mas nunca devemos nos esquecer que, desde a nossa veste corpora, até nosso palácio, que chamamos de lar é um empréstimo Divino.

Serve- nos para podermos trabalhar melhor, assim evoluirmos espiritualmente.
Nunca nos esquecermos também que dentre estas tarefas, devemos auxiliar nossos irmãos que não tem o mesmo privilégio que nós.

Quando partimos só carregamos, as obras que realizamos, deixando aos que ficaram, os cuidados pelos bens terrenos que abandonamos no dia de nossa morte física.

Já não nos servem mais!!!!


quarta-feira, 27 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 36

Para finalizar a tarefa de André Luiz na Crosta, faltava somente acompanhar o desencarne de Irmã Adelaide.

O organismo de Irmã Adelaide estava muito enfraquecido, portanto esta o abandonava, com muita frequência, vivenciando seu estado espiritual por mais tempo.
Nestes momentos entrava em edificantes palestras e bate-papos com os amigos espirituais, inclusive com Dr. Bezerra de Menezes.


Em diálogo com Dr Bezerra de Menezes, a qual era muito amiga, Irmã Adelaide, confessava seu desejo de ter um desencarne tranquilo, mas temia o momento do desenlace corporal.

No entanto, as réplicas de Dr. Bezerra de Menezes eram simples e diretas:

"- Para obter uma desencarnação tranquila, basta ajudar a si mesmo, desprendendo-se das pessoas que aqui ficarão, desprendendo-se dos acontecimentos, coisas e situações da vida terrena.
Quando chegar o momento derradeiro, não olhe para trás."






Obs.
Quanto mais nos prendermos à matéria, mais difícil fica nossa partida, sem contar que nos imantam de volta as raízes.
Quantas histórias, ouvimos de pessoas que desencarnaram, no entanto, continuam em seus lares, em seus trabalhos, impossibilitando seu progresso espiritual, se tornando até assombrações, para as pessoas que aqui ficaram.

Vou citar um exemplo:

Meu avô faleceu a alguns anos, mas minha avó sempre nos conta que o vê diversas vezes, andando pela casa, ou seguindo-a a vários lugares.

Tenho um vizinho que tenta vender sua casa há alguns anos, mas não consegue, porquê?
Porque o espirito de sua mãe, que lá viveu, não sai da casa.

Existem histórias fantásticas:

Em um determinado lugar, em uma colônia de trabalhadores da roça, para ser mais exata, vivia uma senhora com sua família, esta senhora, tinha o hábito de arrumar sua casa todas as noites, antes de deitar-se, pois tinha que pegar na lida da roça bem cedo, no dia seguinte, pois bem, esta senhora morreu.
Após alguns dias, começaram a ouvir muitos barulhos em sua casinha, durante a noite, ínclusive seus filhos, chorando muito, quando foram investigar, o que acontecia lá a noite, era que, o espirito desta senhora, não abandonou seu lar, e resolvia fazer sua limpeza toda noite, atormentando sua família.
É uma lenda? Não sei, pode até ser verdade!!!


Na internet. também tem muitos casos, a explicação destes casos, são sempre as mesmas, se trata de um espirito que viveu no local, e resolve retornar, para assombrar quem lá ficou.

Vamos ver uma bem interessante:


















São todas histórias, que não sabemos se são reais, ou não, mas me colocando em posição espirita, que sou, posso dizer, que não é impossível acontecer tais fatos.

domingo, 24 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 35

A condição em que Cavalcante chegou na Casa Transitória, era de total paralisia,

Seu perispirito ficou totalmente afetado, com a reação da droga ministrada pelo médico, antes de sua morte.

Ver imagem em tamanho grandeSe tratava de uma droga com alta dose anestésica, e qualquer droga, possui propriedades elétricas específicas, sendo assim, quando aplicada corretamente, oferece soluções salutares ao corpo físico, como também ao períspirito;Quando aplicada de maneira incorreta, como no caso de Cavalcante, que acabou levando-o ao óbito, pode se tornar um veneno, destrói todas as células de ação, modifica a natureza das células.

Como o perispirito é formado a base de matéria rarefeita, e esta associa-se diretamente a matéria humana, sofre igualmente, portanto podemos dizer que quando o perispirito abandona o corpo físico, independente da maneira que for, permanece com a vitalidade que lhe é peculiar, como exemplo podemos citar, os irmãos viciados que entram em desespero por não saciar seus desejos, ou seja, em abstinência das drogas, ou os suicidas, que sentem por muito tempo, a aflição das células violentamente destruídas.



Cavalcante despertava vagarosamente, pensava ainda estar em hospital, sob outros cuidados; chamava a esposa o tempo todo, mostrava-se insatisfeito com o que lhe estava acontecendo.

A única pessoa que ouvia, era Padre Hipólito, por representar a classe religiosa.

Como foi criado sob ensinamentos católicos, enchia Padre Hipolito com perguntas referente a seu futuro:

"- Onde se localizavam o céu e o inferno?"

"- Pedia noticias dos Santos, a qual era devoto queria visita-los."

" Perguntava referente a limbo."  “ é um lugar apesar de não ser um lugar, que de acordo com a teologia católica, vão as almas que não prestam para o céu nem para o inferno”.

"- Queria encontrar com parentes, já mortos."

"- Chegou a solicitar uma aidiência com Deus!!!"

Assim ficou Cavalcante, sob os cuidados de Hipólito e Luciana.

Após quase um mês, André e Jerônimo, retornaram à Crosta, a fim de concluírem a tarefa.

Irmâ Adelaide.





sábado, 23 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 34

Representação de um Estado de ComaCom o enfraquecimento de Cavalcante, este se libertaria do corpo físico, por alguns instantes, caracterizando estado de coma, para os médicos.

Neste momento teria oportunidade de perceber o invisível, a espiritualidade a seu redor.

Poderá perceber até os  espíritos ediundos, que ali se encontravam, escravizando pobres coitados sobre seus leitos, mas também poderia ver sua esposa, que tanto pedira aos "religiosos".

Sua percepção dependerá daquilo que sua mente sintonizar.

Conforme este estudo, em estado de desprendimento, podemos perceber, tanto anjos que nos rodeiam, como verdadeiros monstros a nos rodear.

Em outras palavras:
"-Quando a luz aparece, em determinado plano, onde a criatura esteja "apta para ver", tanto se enxerga o pântano como o céu."
André Luiz

André ficou muito preocupado com o choque que  Cavalcante teria, quando em estado de coma, seu espírito liberto do corpo-físico, percebesse o mundo de espíritos inferiores que estavam nas enfermarias, vampirizando os pacientes, suas vítimas.

Mesmo com Jerônimo advertindo-o, do quanto era inútil qualquer esforço, André  pôs-se a tentar melhorar o quadro do ambiente.

Como Jerônimo lhe avisara, o trabalho foi em vão.

Ver imagem em tamanho grande

André tentava libertar os pacientes de seus algozes, mas acabavam atraindo-os novamente para perto de si, em virtude de seus pensamentos inferiores, com lamúrias sem fim.

Por fim André desistiu, compadece-se de Cavalcante.

Chegou o momento de Cavalcante entrar em coma, seus companheiros de enfermaria, o achavam em delírio:

"- Estarei no inferno ou vivemos em casa de louco? Demônios. Demônios!"

Aos gritos Cavalcante, além de ver os espíritos presentes, também os ouvia, registrava suas juras de vingança a cada uma de suas vítimas.

Todos do hospital assustaram-se, resolveram remove-lo, pois sua hemorragia também não cessava, então Jerônimo aplicou-lhe passes reconfortantes e Cavalcante acalmou-se e ainda liberto de seu corpo, porém mais calmo viu sua esposa adentrar no quarto.

Pediram perdão, um ao outro, pela falta de compreensão, paciência, tolerância que deixaram de ter mutuamente, levando-os a separação, amarguras que só os levaram ao sofrimento.

O médico percebendo os delírios de Cavalcante, julgou se o momento adequado de ministrar-lhe injeção sedativa, assim o fez, porém em dose muito elevada a necessidade de Cavalcante.

Cavalcante entrou em estado de cataclisma, todos seu sistema nervoso paralisou, assim foi considerado morto e levado direto ao necrotério.

A equipe só pode separar seu espírito da matéria vinte horas depois.

Em seguida partiram direto  para Casa Transitória.

Ver imagem em tamanho grandeObs. É notável a diferença de processos desencarnatórios, de um espírito a outro, porém concluo eu, que podemos ser muito bons, podemos ter elevação moral, mas o processo de desencarne é sempre doloroso, quando um espírito não esta preparado para este momento.

Em nossa limitação de compreensão, é claro que nunca estamos preparados para a morte, como também podemos nem acreditar que desencarnamos, assim que acontecer o momento fatídico, mas se acreditarmos que Deus é nosso Pai, e que nunca nos colocaria em estado de desamparo, teremos muito mais facilidade de encarar nossa morte.

Claro que não devemos pensar nisso o tempo todo de nossa vida, devemos sim viver intensamente cada momento, pensando em fazer o certo para sermos felizes, e se errarmos, refletir encarar como aprendizado, para não errar mais, mas a morte existe, e não devemos nos esquecer disso, portanto se seu pai ou sua mãe desencarnar, entenda que é a Vontade de Deus, se seu filho ou sua filha desencarnar, é a Vontade de Deus, se você desencarnar, também é a Vontade de Deus, e isso é um ciclo que todos nós seres humanos, ou melhor todos os seres vivos passam.

Então de uma maneira ou de outra, vamos nos preparar para isso, que é a Hora do Adeus!!!













sexta-feira, 22 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 33

O próximo irmão a desencarnar seria Cavalcante, a equipe partiu para a execução da tarefa!!!!

Cavalcante além de estar muito enfraquecido, pela cirurgia, que já fizera em tempo tardio; a infecção que sofria não regredia, ao contrário, aumentava cada vez mais em processo acelerado; também seu espírito recusava-se a despender-se da carne agora, portanto sua desencarnação seria muito problematica.

Todo o orgão intestinal de Cavalcante, como pâncreas, glândulas gástricas e fígado, já  não exerciam suas funções de manipular os alimentos ingeridos, até a água em seus estado simples era rejeitado pelos órgãos, causando assim a expulsão de qualquer alimento ou líquido sorvido.

Cavalcante ainda vivia por insistência mental! Sobre os centros vitais!

Ver imagem em tamanho grandeJerônimo então determinou que aquele seria o momento do desenlace final!!

Assim intuitivamente, Cavalcante solicitou a presença de um padre, para realizar sua ultima confissão e seu desejo final.

Obs. Podemos dizer que, no mínimo, o dever de um religioso, é praticar a benevolência da paciência, tolerância e doação a um filho necessitado.
Quando um filho confessa seus erros espera palavras de esperanças e perdão de um emissário de Deus.
No entanto, normalmente um religioso, também é um humano, e um humano imperfeito.
Precisa de aprendizado para sua elevação moral e espiritual, primeiro para auxiliar os necessitados, depois para elevar-se espiritualmente.
Todo, mas todo ser humano merece misericórdia e compaixão, principalmente nos ultimos momentos de sua vida, mesmo tendo vivido de maneira mesquinha ou desonesta, por se tratar de um filho de Deus.

Existe um filme muito lindo que nunca deixo de ver, quando tenho oportunidade, é um filme estrelado com Tom Hanks, chamado "A espera de um milagre", se trata exatamente de pessoas criminosas, que estão aguardando o momento da "Sentença de Morte."



No caso de Cavalcante, é claro que não se trata de um criminoso, muito pelo contrário, mas é um homem que sabe que possui pecados, erros, como cristão e católico, acredita que palavras de um sacerdote, pode lhe trazer paz e redenção para a vida eterna.


No entanto aconteceu o oposto!
O religioso, que ali se apresentou, para o apelo final de Cavalcante, sentia-se enauseado, pelo odor que o pobre exalava de suas infecções.
Também sentia-se impaciente e intolerante com as palavras de arrependimento, que partiram do fundo da alma de Cavalcante.
No final, depois de enfadado atendimento, o padre partiu, aconselhando o médico a findar a vida de Cavalcante, pois seu corpo estava já apodrecendo, o médico com ironia e sarcasmo concordou!

Mediante a cena de tamanho desrespeito, André chocou-se!

No entanto a espiritualidade Maior, sabia o quão elevado era o coração de Cavalcante, por essa razão , o acompanhavam com carinho, como se fosse uma criança.

Cavalcante sentiu-se humilhado pelo tratamento mesquinho do capelão, então solicitou a presença de outra irmão religiosa, que prestava serviços ai hospital, a fim de atender-lhe o ultimo apelo.

Ver imagem em tamanho grandeO que Cavalcante desejava realmente, era a presença de sua esposa, que não via a mais de dez anos, a fim de reconciliar-se, pelo menos como amigos.

Mas a "irmã de caridade, também demonstrou verdadeiro nojo, ao se aproximar do enfermo.

maisMuma vez, sentiu-se humilhado, por seu estado deficiente, como pelas dívidas que angariava a cada dia de sua internação e tratamento hospitalar.

Planejava quitar o débito, assim que pudesse retornar para seu trabalho e receber sua remuneração salarial, também a creditava que pudesse contar com a ajuda de de sua família, parentes distantes.

A irmã religiosa, que tinha como "obrigação", por conta de suas funções no hospital, de atender  os pacientes, em todas as suas necessidades, simplesmente lhe responde:

"- Não tenho tempo."

Cavalcante debatia-se, em suas reflexões íntimas, como na luta em manter-se vivo.
Perguntava-se se não tinha sido negligente em tratar de maneira tão irrelevante seu casamento, em troca da dedicação aos irmãos, como aprendera com Mestre Jesus.

Acontece que Cavalcante, desconhecia o fato de que sua esposa, já desencarnara um ano antes.

O grande desafio de Cavalcante era encarar o desconhecido, tinha idéias infantis quanto a morte, como purgatórios, por isso temia seu desencarne.




Segundo a igreja católica

A Palavra de Deus nos ensina que somente aqueles que estão puros, ou seja justificados, podem herdar a vida eterna e consequentemente terem acesso à visão beatífica de Deus ( Sl 14 ; Hb 12,...




Ao invés de Jerônimo, simplesmente romper sua vida como o fizera com Dimas e Fábio, não deixou a natureza fluir.


Os trabalhadores, para acelerar o processo de morte de Cavalcante, romperam alguns vasos intestinais, a fim de aumentar o fluxo de hemorragia, como também afrouxaram os laços de encarnação no plexo solar.







quinta-feira, 21 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 32

Na Casa Transitória, Dimas e Fábio se restabeleciam, claro que a recuperação de Fábio desenvolvia-se de forma muito mais rápida do que Dimas.

Ver imagem em tamanho grandeFábio estava animado em hadaptar-se ao novo estilo de vida, transitava pela Casa, trocava idéias com todos com quem se relacionava, interessava-se até pelos ensinamentos e estudos referentes ao Plano Superior.

Ver imagem em tamanho grandeCom tanto progresso, Jerônimo concedeu-lhe a alegria de encontrar-se com sua esposa, obteve notícias, sempre boas e animadoras de sua família, esta caminhava bem, com dignidade e amor uns com os outros.

André, como sempre estranhou um detalhe, que não havia lhe passado desapercebido!

"- Se Fábio havia feito tantos amigos em nosso núcleo de serviço, desde outro tempo, como se mostrava adventício, a respeito de noticiário de nossa esfera?

R. A morte não faz milagres! Retornar a lembrança é também serviço gradual, como qualquer outro que envolva atividades divinas da Natureza."


Após a visita que Fábio recebeu de sua esposa, Jerônimo foi solicitado por Superiores.

Tratava-se do Caso da Sra. Albertina.

Lembram-se de que a Sra. Albertina necessitava permanecer em vida corporal por um período maior de tempo na Crosta?

Pois bem, a solicitação foi concedida, portanto a equipe deveria, retornar à Crosta, a fim de restaura-lhe energias a saúde, para assim viver por mais alguns meses.

Claro que André tinha suas indagações:

Ver imagem em tamanho grande""" Porque a modificação do plano de tempo de vida de Albertina?"
"Quem determinava tais mudanças, já que se tratava de algo tão importante?"
"Qual o motivo na interferência?"

R. Somente Deus detém o poder de ditar o que é melhor para todos os seus filhos.
Nos cabe somente cooperar com suas vontades Divinas e não julgar os motivos.

Deus sabe, enquanto nós sequer imaginamos saber!""


A operação era simples, Albertina continuaria com a moléstia, mas ela sereia retardada por algum tempo, até que o roteiro de seu progresso, pudesse seguir normalmente.

O processo de restauração orgânica de Albina aconteceu enquanto realizava-se o evangelho no Lar.

Jerônimo aplicou passes magnéticos sobre o tumor, que a estava desgastando fisicamente.

Ao término, o coração de Albertina, funcionava com rítimo quase que normal.

O contentamento da família foi grande, atribuíram o "milagre" à prece que realizaram.

Era verdade!!!!

O motivo de Albertina permanecer na Crosta por mais  alguns meses, era em virtude de que sua filha estava grávida, com a morte da mãe, poderia ocorrer um aborto, pela dor  sentimental que teria com a perda da mãe.

O bebe que se preparava para nascer, tinha como missão, juntamente com o neto de Albertina, continuar o trabalho de evangelização às crianças, tarefa que Albertina sempre praticou, enquanto saudável.


Ver imagem em tamanho grande
As Vontades Divinas realmente são perfeitas!!!


No término desta tarefa retornaram para a Casa Transitória, e seguiram diretamente aos cuidados do desencarne de Cavalcante.









ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 31

Antes do trabalho de deslocamento do espírito de Fábio com seu corpo-físico, a equipe achou prudente a realização de um ultimo "Evangelho no Lar",  a fim de prepaprar a família para o momento final.

Jerônimo e Aristeu, através de passes longitudinais, deslocaram substâncias nocivas que se alojavam no organismo de Fábio, para a epiderme, então, o intuíram a banhar-se.

Ao contato com a água morna, préviamente fluídificada por Jerônimo, inicou-se a absorção das substâncias nocivas, aparadas na epiderme de Fábio.

Quando terminou seu banho morno, Fabio sentiu-se bem melhor, masi disposto a realizar a tão necessária reunião em nome do Mestre Jesus Cristo.

Obs.
Todos nós sabemos o quanto um banho morno nos faz bem, tanto para nos sentirmos limpo, para nos reanimar, e para nos relaxar.
Quando estamos chateados, doentes, desanimados, é sempre prudente, realizarmos uma prece, e pedir aos mentores, sua intercessão durante nosso banho.
Então através de preces, a água que corre por nosso corpo, fica fluídificada, tronando-se refazedora de energias.
Por essa razão, nos sentimos melhor, depois de um banho gostoso.
Ver imagem em tamanho grande
Podemos também falar sobre os banhos de ervas, flores e mais componetes da natureza, tudo é muito bom para nossa saúde e equilíbrio.
As principais finalidades do banho de ervas são: imantação, reenergização e harmonização.
Cada erva tem uma finalidade específica; nossos antigos preto-velhos, tinham como principal fonte de cura, as ervas, tanto para banhos, como para serem ingeridas em forma de chá, até hoje seguimos estas orientações, ansinadas por nossas avós.
Mas para meu íntimo, nada resolve um problemas, sem a falta de fé, e a prece ao Pai.

Fábio iniciou a prece.
Tentarei passar a voces as lindas palavras, de despedida de Fabio para sua família:

"Semeia-se corpo animal, ressucitará corpo espiritual. Há corpo animal e há corpo espiritual."

"-Rogo a Deus a inspiração em enunciar o que desejo com facilidade.
Acreditamos possuir nossa matéria, colocando-a sob nossos impulsos, mas ao chegar a enfermidade, lembramo-nos  de que tudo não passa de um empréstimo de Deus para seus filhos."

A seguir Fábio começa a falar com mais força e determinação, agora com mais otimismo, a sua familia.

"Temos consciência de que meu corpo animal, em breve voltará à terra.
Algo me diz que esta, será nossa ultima reunião, elevando o nome do Pai, onde estarei presente em corpo físico.
Acredito que lhes deixarei em tranquilidade, não lhes deixo dinheiro, mas lhes deixo, um lar espiritual, construído por nosso amor e união sublime, o principal para felicidade eterna.
Creio que você Mercedes (esposa de Fábio), saberá honrar e sustentar este lar com trabalho digno, faz parte de sua personalidade e carater.
Se Jesus enviar-lhe um companheiro trabalhador, honesto e amoroso a voce e nossos filhos, terá a minha benção e minhas preces para que a felicidade continue iluminando este lar.

Então Fábio encerrou o "Evangelho no Lar" olhando ternamente para a familia dizendo:

"-...Perderei meu corpo animal, mas conquistarei a ressureição no corpo espiritual, a fim de espera-los, alegremente."

Mas antes de terminar essa minha narrativa, lhes passarei a mais linda declaração de amor que já li em minha vida:




"- Se eu puder, trarei estrelas do firmamento, para enfeite de suas esperanças. Você estará sempre mais viva em meu coração; amarei também todos aqueles que forem assinalados por sua estima enobrecedora."





Em seguida a familia recolheu-se para descansar.

As crianças, ao se desligarem do corpo-físico, foram levados por um dos cooperadoes a um lugar de paisagem alegre, sendo cuidados e entretidos por irmãos elevados espiritualmente.

Com o afastamento das crianças, a equipe iniciou o trabalho.

Jerônimo aplicou em Fábio, fluídos anestésicos;Fábio sentiu-se em repouso, em seguida passou a opreação magnética sobre os orgãos vitiais da respiração, então houve a ruptura de importante vaso.
Fábio tossiu com borrões de sangue pela boca.
Tinha consciência de que era o fim!

Jerônimo já deslocava o corpo perispiritual do corpo físico.

O médico foi chamado, mas quando chegou, não houve nenhum procedimento que estancasse o sangue.

A operação de desligamento da carn,e com o perispirito de Fábio e a opreação de Dimas, foi idêntica, porém, uma hora depois, Jerônimo rompeu o cordão fluídico, libertando completamente Fábio espírito de Fábio matéria.

Para André os portões do céu se abriram para receber um homem de sublime exemplo cristão da Terra...













sexta-feira, 15 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 30

André e Jerônimo chegaram ao bairro em que vivia Fabio, bairro afastado e singelo, mas ali próximo tinha a cidade grande, cheia de barulho, espíritos vadios, em algazarras formando um mundo de desequilibrio e baixa fibração, porém na casa de Fabio, a paz e a harmonia imperava, como se fosse um oásis em pleno deserto.
Fabio estava reunido a sua familia e tres amigos espirituais que ali estavam para auxiliar os momentos derradeiros de sua vida carnal.

Fabio apresentava todas as condições favoráveis para um desencarne tranquilo:

  • Viveu em carne todo o tempo previsto e planejado pelos Superiores.
  • Aproveitou todo seu tempo encarnado em fazer o bem ao próximo, como a sua familia
  • Trabalhou honestamente, mesmo com dificuldades, por ter saúde frágil
  • Aceitou sua doença com resignação e fé em Deus.
O mal que Fábio apresentava em sua saúde, era fruto de um passado muito triste.
Fabio foi um homem honesto e trabalhador, mas também era muito severo e áustero com seus servidores, no caso seus escravos.
Mantinha-os congregados em senzala, que embora fosse uma senzala, poderia ser confortável e dígna, para quem já vivia nas condições subalternas de escravidão, mas não, Fabio os submetia a respirar uma atmosféra tóxica, em virtude de uma produção industrial, para qual seus servos trabalhavam.
Assim muitas pessoas acabaram morrendo envenenadas.





79 - Casa dos escravos (Senzala) Faz. S. Sebastião. Foto: 14 mar 2002.
Casa dos escravos (Senzala) Faz. S. Sebastião. Foto: 14 mar 2002.

Imaginem viver em um lugar como este, parece uma casa feita para guardar animais!!!

Homens, mulheres e crianças dividindo o mesmo espaço, sem nenhuma privacidade, ou respeito.

Não gosto nem de pensar neste tipo de coisa!!!

Graças a Deus isso acabou, pelo menos é considerado crime atualmente.

Por esta razão Fabio nascera com problemas respiratórios, como forma de resgate, como também com o dever de servir a todos aqueles que maltratou em vida passada.

Assim o fez com primor.



ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 30

Na Casa Transitória, Hipólito e Luciana, permaneceriam com os cuidados necessários a Dimas, André e Jerônimo, retornaria a Crosta, para trabalhar no processo desencarnatório de Fábio.

A desencarnação de Fabio seria mais simples, já que este já se preparara psicológicamente e espiritualmente para o momento de seu desencarne.

Além de haver preparado também sua família, com ensinamentos para a separação corpórea deles com o
pai.


Quanto a Dimas, o estado ainda exigia cuidados.

De vez por outra, sofria de acessos de intemperança, suplicando sua família.

Tais acessos ocorriam por sua própria negligência na preparação da família em aceitar o processo natural da morte física.
Agora o desequilíbrio dos familiares o atinge de forma vibratória, a cada choro de amargura e inconformismo de seus familiares, Dimas sente em forma de tristeza e de dor física.

Obs.

A separação por motivo de morte, por mais que seja dolorosa, deve ser aceita de maneira natural pelas pessoas que ficam.
Temos tempo de nascer e tempo de morrer.
Quando aceitamos este processo de maneira calma, seguindo nossa vida adiante, é claro sempre lembrando do ente querido que se foi, com carinho e orando a Deus que o proteja sempre, teremos uma vida inteira de paz e conforto emocional.
Sendo que o mesmo ocorre aos que se foram, recebendo nossas preces de amor, estarão em estado mental equilibrado, para também seguir seu caminho em paz.
Mas quando choramos com revolta e inconformismo, como no caso da família de Dimas. estamos brigando e indo contra os desígnios de Deus, este sentimento chega ao nosso amigo ou familiar que desencarnou, em forma de dor, sofrimento e desespero, impossibilitando sua recuperação física perispiritual.


Vamos ouvir algumas palavras de edificação quanto ao assunto:

flores - Recados e Imagens (1639)


Para encerrar o assunto, a prece é o melhor remédio para quem fica como para quem parte para o mundo espiritual.







quinta-feira, 14 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 29

As surpresas de André eram constantes, uma coisa era certa, a vida espiritual está em toda parte da Crosta.

Dentro da Necrópole (cemitério) também aconteceram outros episódios com André Luiz.

Enquanto o sepultamento de Dimas ocorria, André ouvia choro, soluços em sepulcro próximo.
Ao se aproximar, pode ver que o choro partia de uma mulher sentada, em total tristeza, e desconsolo.

Obs.
Muitas pessoas que possuem a mediunidade de vidência, voslumbram espiritos andando pelos cemitérios, existem alguns registro de fotos deste tipo de curiosidade :

Havia relatos de acontecimentos estranhos neste cemitério Bachelor's Grove, na noite de 10 de Agosto de 1991 depois de uma investigação de uma equipe de investigadores paranormais foi tirada essa foto no modo noturno.
Se nota que partes do corpo da mulher são transparentes e as roupas são de uma outra época.


André pensou se tratar de uma pessoa chorando um parente enterrado naquele local.
André se compadeceu da mulher e resolveu ajuda-la.

Aproximou-se e ofereceu auxílio, perguntando o que estava se passando, para tanta tristeza.

Aos gritos a pobre mulher relatou que precisava de ajuda para sair daquele lugar, que a prendia de alguma forma.
Precisava voltar para casa, para sua familia.
Se recordava apenas de que estava a caminho do hospital, quando acordou lá estava ela em pesadelo naquele lugar horroroso.

André se espantou.
A senhora em questão não tinha conhecimento de que já desencarnara.

Inutilmente André propos-lhe a prece, a oração, o pensamento voltado a Deus, em vão!
O espirito da mulher pensava em tudo, menos em Deus.

Ver imagem em tamanho grandeA senhora ainda estava ligada a seu cadáver, através do cordão que já não era mais prateado.
O cordão prendia seu corpo já em estado de decomposição ao seu espirito, partia de sua cabeça até penetrar na campa para seu corpo morto.
Por esta ligação ainda sentia as sensações de estar viva fisiológicamente, sentia até a decomposição de sua matéria física acontecendo.

André iria fazer mais uma tentativa de convesação com a mulher chorosa, quando um simpático senhor trabalhador do necrópole aproximou-se e o advertiu de que era inútil sua aflição em ajuda-la.

Para maiores elucidações de André, seu novo irmão esclareceu que cada irmão em desespero, pedido ou em estado de monstruosidade que vivia dentro dos cemitérios, estavam recebendo exatamente o que plantaram, era sofrimento benéfico para cada um deles.

No caso daquela mulher era quase impossível o auxúlio, foi uma pessoa inconsequente e volúvel, pouco deu importancia aos ensinamentos espirituais, agora colhe o que plantou.

Quanto ao cordão que a ligava a matéria imersa em jazido, não poderia ser rompido, sem antes a irmã transformar seus pensamentos em conformismo e aceitação das Leis Divinas, caso contrário se o partissem, iria direto a sua casa perturbar aqueles que agora tentam levar uma vida normal, aceitando os desígnios da separação da ente amada.


Ela não recebeu nenhuma ajuda no momento do desencarne?(André Luiz)

Ver imagem em tamanho grande


Sim, mas se negava aceitar a nova condição em que se encontrava.

Por hora, somente aguardar sua modificação íntima, para depois ser auxiliada no que precisar, para um futuro de paz.


Ao lado jazia outro espírito, sentado em sua campa, nas mesmas condições que a irmã acima cirasa, seus pensamentos eram somente no dinheiro que deixara, nos bens materiais que lhe roubariam.

Assim André concluiu, que só recebia proteção e auxílio da Superioridade, quem mercecia e quem realmente desejava ser salvo em nome do Pai.

Jerônimo chamou atenção de André Luiz, para a partida à Casa Trasnitória, aquela tarefa estava findada.
`
Para finalizar André interrogou Dimas, se estava se sentindo bem, quais as sensações do recém desencarne.

Dimas sentia fome e sede, sentia-se confortavel em seu novo envoltório, mas não podia pensar no passado de dor e nem na tristeza da separação, senão a dor e o mal estar voltavam.



 

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 28

O cortejo funeral de Dimas, estava prestes a começãr.

Dimas-corpo e Dimas-espirito absorviam energias um do outro, porém o corpo espiritual de Dimas, Ver imagem em tamanho grandemostrava-se mais nítido, mais vivo.

Jerônimo o examinou, como um médico examina um paciente, então cortou o cordão fluídico que ligava os dois corpos.

Assim que o cordão prateado foi rompido, o cadaver demonstrou avançada decomposição, tanto em seu semblante, como em todos os orgãos internos.

(Vamos reler algumas questões do O Livro dos Espíritos:
 Questão 155. Como se opera a separação da alma e do corpo?
– Quando os laços que a retinham se rompem, ela se desprende. 
Questão 155 a. A separação se opera instantaneamente e por uma transição brusca? Há uma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?
– Não; a alma se desprende gradualmente e não escapa como um pássaro cativo subitamente libertado. Esses dois estados se tocam e se confundem de maneira que o Espírito se desprende pouco a pouco dos laços que o retinham no corpo físico: eles se desatam, não se quebram.

Ver imagem em tamanho grandeDimas, agora em estado espiritual despertou ainda amparado por sua mãe, percebeu a movimentação ao redor, sentiu-se aflito, chamando sua esposa.

Ver imagem em tamanho grandeSentia-se como se estivesse acordado de um longo sono.

Dimas estava confuso, procurava por sua esposa, então sua mãe o chamou para a realidade, o que lhe causou grande espanto.

"- Não me reconhece, filho?" Perguntou sua mãe carinhosamente.

Então, Dimas entregou-se a sua mãe, num misto de júbilo e sofrimento, por entender que não fazia mais parte do mundo dos vivos.

Sua mãe o acalmou, com palavras de conforto e confiança nos designíos de Deus.

Em seguida a doce velhinha lhe apresentou  Jerônimo, assegurando-lhe que será amparado e protegido, daquele momento em diante pela equipe responsável por sua passagem à vida espiritual.

Jerônimo aproximou-o do corpo morto, pediu-lhe calma e equilíbrio diante do desespero e despreparo da família por sua morte física e da passagem ao plano espiritual.

Dimas despediu-se do corpo em prece de agadecimento ao Pai, por ter lhe emprestado matéria tão maravilhosa, a fim de  realizar seu trabalho na seara do amor ao próximo.

Seguiram todos para o cortejo, Dimas ainda abraçado a sua mãe, chegaram ao campo dos túmulos, campo-santo.




Ao aproximarem-se dos portões da necrópole, André presenciou uma cena grotesca.

Pendurados pelas gades dos portões, estavam inúmeros espíritos de vibrãções inferiores, com formas monstruosas, espiritos de fimes, em farrapos e cadavericos.
Imaginem o clipe de Mickael Jackson e Thriller, de corpos andando pelo cemitério. em forma de monstros.

Vamos rever!!!! eu adoro!!!! Sou super fã!!!!!




Assistiu?  Foi bom, para tirar a impressão de assombração, do tema desta edição!!!

Isso, assim mesmo, eram as entidades que André vislumbrou!
Estavam em gritarias e total descontrole, avançando sobre a equipe, até que perceberam a equipe de Jerônimo, como também outros amigos espirituais da esfaera Superior que acompanhavam o cortejo, então viram-se desanimados.

"- Não adianta, É protegido!!!"

Hipólito percebendo o assombro de André esclareceu, eram irmãos que tinham como hábito vampirizar resíduos vitais dos pobres coitados que acabavam de desencarnar.

No caso de Dimas, isso não aconteceria, porque além, de seis amigos o acompanharem para lhe ajudar no exercício das sensações iniciais da nova matéria perispiritual, também tinham como função protege-lo de ataques destes mal-feitores.


Quem são estes mal-feitores? São aqueles que muitos chamam de demônios.
São espíritos, como nós que seguem o caminho da ignorância diante das Leis Divins.
Não devemos nos esquecer de que um dia, muito provavelmente, fomos tão ignorantes quanto estes irmãos, portanto, merecem nosso respeito e acima de tudo, nossa compaixão e nossas preces.

Como forma de proteção a Dimas, o próprio Jerônimo extraiu todos os resíduos de vitalidade que ainda restavam em seu corpo inerte, e os lamçou para o ar.

Desta forma nenhum daqueles infelizes irmãos poderiam vampirizar o cadáver de Dimas.