ESTUDO DA OBRA "NO MUNDO MAIOR" DE ANDRÉ LUIZ 54

Calderaro convidou André, a visitar uma instituição especial, para alienados mentais - MANICÔMIO.

Conforme Calderaro, para adiantar o assunto, excluindo casos puramente orgânicos, o louco é um irmão que de uma forma ou outra forçou, a libertação do aprendizado terrestre, por indisciplina, ignorância ou covardia.

Fogem ao trabalho edificante da alma, como a dor, as dificuldades de sobrevivência, os relacionamentos dramáticos até mesmo a morte.

Podemos percebe-los, através de demonstrações de descontentamento ou desespero, que pouco a pouco, passam a loucura.

Por fim, são homens e mulheres que negam a oportunidade do aperfeiçoamento moral e entregam-se a caprichos insensatos.

André e Calderaro, atingiram um pátio, onde se encontravam várias mulheres em estado de loucura.

A príncípio, depararam-se com uma senhora, de cabelos brancos, com olhar feroz, andava com altivez de um lado a outro, dentro de um uniforme da instituição.

Identificava-se uma marquesa, sendo perseguida por inimigos da corte e da família.
Jurava vingança!!!

A pobre irmã era tratada como uma idiota, pelos enfermeiros presentes, como também pelas entidades que a cercavam.

Sem maiores detalhes, Calderaro esclarece, trata-se de uma senhora que viveu sob títulos de nobreza em existência anterior, cometeu várias faltas em nome do orgulho e da vaidade.

Na existência atual, reencarnou em condições humildes, como forma de aprendizado e reparação.
A fim de fugir da tarefa e do resgate a cumprir, instalou-se nas zonas inferiores da personalidade, prendendo-se nas infelizes recordações do passado.

Esclarecimento:

Já dissemos que, os motivos que levam um ser a loucura é a fuga da edificação espiritual, através do trabalho que porventura, parece pesado demais aos irmãos doentios.

Porém, tudo origina de nossas atitudes, que ficam registradas em nossas lembranças de vidas passadas.

Como no caso da irmã citada acima, tais homens e mulheres nas mesmas condições, ainda não são capazes de reconhecerem as faltas cometidas, muito menos, são capazes de cumprirem com deveres de resgate e retificações de um passado mal vivido, instalando-se assim em intimidades mentais inferiores, decorrendo ao desequilíbrio mental.

Este desequilíbrio pode acompanhar o ser humano, por muitas encarnações, até que chegue o momento da lucidez e reconhecimento, iniciando assim o processo da cura.

Calderaro André,  chegaram próximos ao irmãos que iriam socorrer.

O homem parecia atônito, com gestos maquinais, ao seu lado o radiavam alguma entidades sombrios, afirmava aos enfermeiros mais  próximos:

"_Ontem eu era um leão, hoje sou uma bananeira."

O enfermo já se encontrava e estado de loucura.

Era tratado como u fantoche, nas mãos das entidades, que o perseguiam, utilizando de meios hipnóticos.

A vítima de hoje, ontem, era o verdadeiro praticante de abusos do magnetismo pessoal.

Utilizou de tais potenciais,  para a sedução de mulheres que sofreram sua ação.

Com o decorrer dos anos, só fez aumentar suas dívidas para com seus semelhantes, investindo cada vez mais nas más atitudes de enganação e ludibriação.

Hoje sofre as consequências, como vítima do próprio mal, que por tanto tempo cometeu.

Seu sofrimento será longo, por muitas existências.

Obs.

O desencarne não apaga as linhas que escrevemos, no decorrer de nossa vida.

Podemos renascer várias vezes, sendo ricos, pobres, negros, brancos, velhos ou jovens, não importa as condições, o registro em nossa alma, o melhor em nossa mente sempre existirá.

Para nossa purificação, então o Plano Superior, nos coloca em condições de desequilíbrio mental, perturbações emocionais e muito mais, assim temos os que nascem dementes e outros males.

Podemos tentar esconder do meio social, através das classes sociais, das mascaras sociais, mas a demência, sempre chega, quando necessário, para nosso crescimento espiritual.

Os manicômios estão repletos de lordes, condes e reis, que vivem na alienação do mundo real em que se encontram.

http://byebyeserra.wordpress.com/2010/03/25/emocao-pacientes-do-hospicio-do-juqueri-homenageiam-o-gov-zezinho/