terça-feira, 10 de janeiro de 2012

ESTUDO DA OBRA "NO MUNDO MAIOR" ANDRÉ LUIZ - 51

Vejamos os esclarecimentos de Calderaro, quanto aos entretenimentos:

"O ato de dançar, pode ser tão santificado quanto o ato de orar!!!".

"A alegria é sublime herança de Deus!!!".

Porém, nesta casa, em especial, não estão se divertindo, estão sim, entregando-se ao estado primitivo do ser humano, como os vícios embriagantes.

Estes homens e mulheres, dignos de piedade, entregam-se aos vícios e atitudes inferiores, a fim de fugir das disciplinas sociais, como também das regras regídas pelos Desígnios Superiores.
Suas atitudes demonstram tristeza e desespero ao invés de alegria.

Dos males o menor, ali naquele ambiente, pelo menos, não estão agindo de maneira animalesca, pelas vias públicas a perturbar a paz de outros semelhantes!!!!

 O ébrio de Vicente Celestino, sucesso de 1936
Calderaro e André, deixaram a pista de dança e seguiram a uma saleta separada, lá encontraram o amigo necessitado de auxílio, totalmente embriagado.

A cada copo de bebida que sorvia, pedia outro ao garçom.

Não mantinha-se em pé, seus membros tremiam, o abatimento era notório, de sua face escorriam-lhe o suor.
De quando em quando, soltava gritos selvagens.

Enquanto isso, as entidades que o circundavam, estigavam a beber mais e mais, absorvendo as emanações alcoólicas, apossavam-se em particular das estradas gástricas, inalando a bebida a escorrer pelas veias sanguíneas.

O ébrio, servia-lhes como uma taça de bebida.

Com a embriaguez, o irmão em questão, desligava-se de seu corpo físico mentalmente, entrava em um estado de letargia parcial, ligando-se telepaticamente com as entidades inferior4es, embora não os notasse, podia perceber-lhes os pensamentos.

Considerando que essas entidades, ainda prendam-se ao sepulcro, suas imagens mentais eram monstruosas, com animais como víboras e vampiros, consequentemente o irmão vítima dos espíritos inferiores, estando sintonizado com seus pensamentos inferiores, tinham as mesmas imagens mentais que as entidades.

"-Salvem-me!... Os morcegos, detenham-nos!!!...Ai! Ai! uma cobra!!!..."

Gritava o irmão infeliz.

As pessoas ao redor, olhavam-no, mas ignoravam a situação, afinal se tratava de um bêbado!!! Era efeito da bebida.

Ao mesmo tempo, as entidades que o assombravam, usavam de sarcasmo, a fim de enlouquece-lo, riam, gargalhavam sinistramente.

Diante da condição de sincronismo de vibrações do ébrio, junto das entidades, este ouvia dentro de sua mente as blasfemias e gargalhadas de seus companheiros.

Gritava em punhos:

"-Quem zomba de mim?... Malditos!!!"

Nosso irmão está totalmente entregue a influência de irmãos inferiores desencarnados.
Não valoriza a família amorosa.
Não segue os preceitos da responsabilidade e do trabalho digno.

Todos esses fatores o levam à fuga no álcool.

O trabalho de Calderaro e equipe em salvar o doente iniciaria, naquele momento.

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