HISTÓRIA DE MARCELO
Já foi dito que Marcelo sofria de eplepsia, consequência de um passado triste.
Homem possuidor de inteligência, títulos honoríficos, muito poder e alto nível intelectual, mas pouco desceu de sua alta escala social, para igualar-se, confortar ou socorrer os mais necessitados.
Viveu intenmsamente, precipitando-se a caprichos criminosos.
Acumulou inúmeros inimigos, que o esperaram até o além túmulo.
Obs.
No Evangelho Segundo o Espiritismo, temos um trecho que nos diz:
Mateus 5:25
Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
Nós humanos, ainda vivemos em um mundo que a Lei:
"Quem com ferro fere, com o ferro será ferido", impera, por que ainda somos seres imperfeitos.
Ao cometermos um erro para com nossos irmãos, causando dor, mágoa, desespero, e tristeza, mesmo que este tenha uma mente autruísta, a ponto de nos perdoar, a Lei Divina, nos cobra, através de nossa consciência o mal cometido.
Mas, se ofendermos um irmão que não tem esta consciência, este nos persegue, mesmo depois de nossa morte, apenas modifica o plano em que vivemos, pois os sentimentos sejam eles bons, ou maus, ainda existem, afinal a morte não existe!!
Podemos citar como um exemplo edificante, a história de nosso irmão Dr. Bezerra de Menezes:
EM LEMBRANÇA AOS 110 ANOS DO DESENCARNE DE ADOLFO BEZERRA DE MENEZES CAVALCANTI, OCORRIDA EM 11/04/1900, AS 11:30 HS.
(Diálogo entre Divaldo Franco e Bezerra de Menezes)
Um dia, perguntei ao Dr. Bezerra de Menezes, qual foi a sua maior felicidade quando chegou ao plano espiritual. Ele respondeu-me:
— A minha maior felicidade, meu filho, foi quando Celina, a mensageira de Maria Santíssima, se aproximou do leito em que eu ainda estava dormindo, e, tocando-me, falou, suavemente:
— Bezerra, acorde, Bezerra!
Abri os olhos e vi-a, bela e radiosa.
— Minha filha, é você, Celina?!
— Sim, sou eu, meu amigo. A Mãe de Jesus pediu-me que lhe dissesse que você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado a porta da imortalidade. Agora, Bezerra, desperte feliz.
Chegaram os meus familiares, os companheiros queridos das hostes espíritas que me vinham saudar. Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora. Então, Celina, me disse:
— Venha ver, Bezerra.
Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com ternura e lágrimas nos olhos.
— Quem são, Celina? — perguntei-lhe — não conheço a ninguém. Quem são?
— São aqueles a quem você consolou, sem nunca perguntar-lhes o nome. São aqueles Espíritos atormentados, que chegaram às sessões mediúnicas e a sua palavra caiu sobre eles como um bálsamo numa ferida em chaga viva; são os esquecidos da terra, os destroçados do mundo, a quem você estimulou e guiou. São eles, que o vêm saudar no pórtico da eternidade...
E o Dr. Bezerra concluiu:
— A felicidade sem lindes existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxugamos, das palavras que semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos.
Extraído do Livro “O Semeador de Estrelas” de Suely Caldas Schubert
Está explicado que se fizermos o bem, teremos bons companheiros na vida espiritual, se não que Deus nos ajude, e tenha piedade de cada um.
Embora, Marcelo, tenha sido dominado pelo orgulho e agoísmo, por poucos momentos de sua vida, teve atitudes de benevolência, para com o próximo, e esses pequenos gestos, foram fundamentais para sua contabilidade diante da Lei Divina, e do Plano Superior.
Obs.
Com sua licença, tomarei a liberdade de citar outra história, que para m,im é relevante, nesta situação:
Existia um homem, muito bem apessoado, distinto, elegante.
Este homem estava a caminho de seu lar, depois de um dia cansativo de trabalho, o que mais desejava era chegar em casa e usufruir de seu conforto.
Este homem, também não tinha a prática do bem, pouco olhava para o lado, pouco se importava com seu semelhante, principalmente os necessitados, que como a maioria de nós, se esquiva de um pobre andarilho, a fim de não ser abordado, e mendigar-nos uma esmola.
Neste dia em especial, estava chovendo muito, e o frio cortava a pele.
Próximo de sua casa, passou por um pobre coitado, que se ajoelhava, para inibir um pouco do frio que sentia, e também se escondia debaixo de um telhado, para se proteger da chuva.
Ao passar por este homem, nosso amigo, como que por um milagre resolveu parar, e socorrer este pobre irmão.
Cedeu-lhe um casaco e um guarda-chuva, para que este pudesse seguir, um pouco mais protegido do tempo que lhe cortava a pele.
Seguiu em retorno para seu lar.
Um dia este homem dintinto desencarnou, ou prestar contas de seus atos, constatou que nada fez pelo semelhante, portanto nada tinha a receber de créditos do Plano Superior, assim pos-se a vagar e viu-se em perigo.
Em um determinado local da zona umbralina, percebeu que estava prestes a ser atacado, por espiritos inferiores, então ouviu-se uma voz.
"_ Neste ai, ningém toca!!!".
Era justamente o pobre homem solitário, que sentia frio, um dia então nosso amigo, por um gesto de humanidade, lhe socorreu.
Foi protegido, e ajudado graças a um pequeno gesto de amor!!!!
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