quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ESTUDO DA OBRA "NO MUNDO MAIOR" ANDRÉ LUIZ - 24

HISTÓRIA DE MARCELO

Já foi dito que Marcelo sofria de eplepsia, consequência de um passado triste.

Homem possuidor de inteligência, títulos honoríficos, muito poder e alto nível intelectual, mas pouco desceu de sua alta escala social, para igualar-se, confortar ou socorrer os mais necessitados.

Viveu intenmsamente, precipitando-se a caprichos criminosos.

Acumulou inúmeros inimigos, que o esperaram até o além túmulo.

Obs.
No Evangelho Segundo o Espiritismo, temos um trecho que nos diz:
Mateus 5:25
Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.

Nós humanos, ainda vivemos em um mundo que a Lei:
"Quem com ferro fere, com o ferro será ferido", impera, por que ainda somos seres imperfeitos.
Ao cometermos um erro para com nossos irmãos, causando dor, mágoa, desespero, e tristeza, mesmo que este tenha uma mente autruísta, a ponto de nos perdoar, a Lei Divina, nos cobra,  através de nossa consciência o mal cometido.
Mas, se ofendermos um irmão que não tem esta consciência, este nos persegue, mesmo depois de nossa morte, apenas modifica o plano em que vivemos, pois os sentimentos sejam eles bons, ou maus, ainda existem, afinal a morte não existe!!

Podemos citar como um exemplo edificante, a história de nosso irmão Dr. Bezerra de Menezes:

EM LEMBRANÇA AOS 110 ANOS DO DESENCARNE DE ADOLFO BEZERRA DE MENEZES CAVALCANTI, OCORRIDA EM 11/04/1900, AS 11:30 HS.

(Diálogo entre Divaldo Franco e Bezerra de Menezes)

Um dia, perguntei ao Dr. Bezerra de Menezes, qual foi a sua maior felicidade quando chegou ao plano espiritual. Ele respondeu-me:

— A minha maior felicidade, meu filho, foi quando Celina, a mensageira de Maria Santíssima, se aproximou do leito em que eu ainda estava dormindo, e, tocando-me, falou, suavemente:

— Bezerra, acorde, Bezerra!

Abri os olhos e vi-a, bela e radiosa.

— Minha filha, é você, Celina?!

— Sim, sou eu, meu amigo. A Mãe de Jesus pediu-me que lhe dissesse que você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado a porta da imortalidade. Agora, Bezerra, desperte feliz.

Chegaram os meus familiares, os companheiros que­ridos das hostes espíritas que me vinham saudar. Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora. Então, Celina, me disse:

— Venha ver, Bezerra.

Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com ternura e lágrimas nos olhos.

— Quem são, Celina? — perguntei-lhe — não conheço a ninguém. Quem são?

— São aqueles a quem você consolou, sem nunca perguntar-lhes o nome. São aqueles Espíritos atormentados, que chegaram às sessões mediúnicas e a sua palavra caiu sobre eles como um bálsamo numa ferida em chaga viva; são os esquecidos da terra, os destroçados do mundo, a quem você estimulou e guiou. São eles, que o vêm saudar no pórtico da eternidade...

E o Dr. Bezerra concluiu:

— A felicidade sem lindes existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxuga­mos, das palavras que semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos.

Extraído do Livro “O Semeador de Estrelas” de Suely Caldas Schubert

Está explicado que se fizermos o bem, teremos bons companheiros na vida espiritual, se não que Deus nos ajude, e tenha piedade de cada um.

Embora, Marcelo, tenha sido dominado pelo orgulho e agoísmo, por poucos momentos de sua vida, teve atitudes de benevolência, para com o próximo, e esses pequenos gestos, foram fundamentais para sua contabilidade diante da Lei Divina, e do Plano Superior.

Obs.
Com sua licença, tomarei a liberdade de citar outra história, que para m,im é relevante, nesta situação:

Existia um homem, muito bem apessoado, distinto, elegante.
Este homem estava a caminho de seu lar, depois de um dia cansativo de trabalho, o que mais desejava era chegar em casa e usufruir de seu conforto.
Este homem, também não tinha a prática do bem, pouco olhava para o lado, pouco se importava com seu semelhante, principalmente os necessitados, que como a maioria de nós, se esquiva de um pobre andarilho, a fim de não ser abordado, e mendigar-nos uma esmola.
Neste dia em especial, estava chovendo muito, e o frio cortava a pele.
Próximo de sua casa, passou por um pobre coitado, que se ajoelhava, para inibir um pouco do frio que sentia, e também se escondia debaixo de um telhado, para se proteger da chuva.
Ao passar por este homem, nosso amigo, como que por um milagre resolveu parar, e socorrer este pobre irmão.
Cedeu-lhe um casaco e um guarda-chuva, para que este pudesse seguir, um pouco mais protegido do tempo que lhe cortava a pele.
Seguiu em retorno para seu lar.
Um dia este homem dintinto desencarnou, ou prestar contas de seus atos, constatou que nada fez pelo semelhante, portanto nada tinha a receber de créditos do Plano Superior, assim pos-se a vagar e viu-se em perigo.
Em um determinado local da zona umbralina, percebeu que estava prestes a ser atacado, por espiritos inferiores, então ouviu-se uma voz.

"_ Neste ai, ningém toca!!!".

Era justamente o pobre homem solitário, que sentia frio, um dia então nosso amigo, por um gesto de humanidade, lhe socorreu.
Foi protegido, e ajudado graças a um pequeno gesto de amor!!!!































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