quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA - OBSESSÃO 05

Já falamos sobre a obsessão simples e a fascinação, agora falaremos sobre a ultima classificação de obsessão.

SUBJUGAÇÃO

Nesta situação, o médium perde totalmente o controle de seus pensamentos, como também de sua matéria física.

O subjugado fica a mercê do obsessor.

Primeiramente, este se apossa de suas faculdades mentais chamamos a esta fase de
SUBJUGAÇÃO MORAL.
 
 A subjugação moral é semelhante a fascinação, o obsidiado passa a tomar decisões anormais a suas idéias cotidianas, muitas vezes absurdas e comprometedoras, considerando tais pensamentos sensatos.
 
Em seguida a este processo, o espírito obsessor, passa a dominar além de sua mente, seu corpo físico, chamamos a esta fase como SUBJUGAÇÃO CORPÓREA.
 
Na subjugação corpórea, o obsessor domina os órgãos materiais da vítima, levando-o a produzir movimentos involuntários.
 
No caso de um médium de escrita, por exemplo, este sente a necessidade de escrever em qualquer circuntancia ou horário, mesmo sendo inoportuna.
 
Existem casos de médiuns subjugados que necessitam escrever nas ruas ou praças, na falta de um lápis ou uma caneta, imagina escrever com as próprias mãos, na falta de um papel escreve nas paredes, portas, ou até mesmo no chão.

A subjugação pode levar uma pessoa a agir de maneira ridícula, passando-se por louco.

Percebe-se uma subjugação, quando o indivíduo passa a ter manias, trejeitos, tiques nervosos, uma irritação permanente, considerando também, que as manias também se repetem incessantemente, inclusive uma idéia fixa, como uma paixão incontrolável, ciúme, sentimento de possessão, em fim, qualquer atitude ou pensamento anormal, paranóico.

Mais uma vez, quero atentar ao ponto em que, temos muitos pacientes internados em manicômios, que recebem tratamentos de choque ou drogas psiquiátricas, por serem condenados loucos.
No entanto, seus males são unicamente casos de obsessão, sendo que a obsessão subjugada é a mais frequente, nestas instituições.

Vou narrar uma ocorrência em que eu estive presente, e me marcou muito, referente a uma casa de reabilitação mental.

Muito bem, eu era jovem, por volta dos meus 18 anos de idade, cantava em um coral de jovens, uma certa vez, era época de Natal,  fomos convidados a cantar em um manicômio.
Ainda não conhecia muito bem a doutrina, embora já a amasse e a respeitasse.
Nosso onibus de excursão estava pronto para embarcar, quando o dirigente da equipe percebeu a falta de dois amigos, integrantes, que estavam na padaria, tomando um drink, não sabia dizer se era um café ou uma bebida forte, mas por causa deles, nós acabamos atrasando o compromisso.
Ao chegarem no onibus, adivinha, o dirigente ainda fez o favor de parar os dois na porta da condução, simplesmente para passar um sermão neles, fez atrasar um pouco mais nossa apresentação.
Em fim, partimos.
Ao chegarmos na casa de saúde, todos entraram, exatamente esses dois amigos ficaram por ultimo, imaginem o que aconteceu.
Ao adentrarmos no pátio, formamos uma fila indiana, a fim de nos posicionarmos corretamente para o coral, quando estes dois amigos foram entrar no pátio, uma mulher, completamente ensandecida, parte para a porta e os impede de entrar.
A impressão que deu é que ela sabia exatamente que estava chegando naquela hora.
Então vieram me explicar, depois do ocorrido.
Quando chegamos no pátio, esta mulher, começou a falar incensantemente, mais ou menos assim:

"- Eles estão vindo, eles estão chegando, não posso deixa-los entrar!!!"
Em seguida avançou para a porta e a fechou, impedindo-os de entrar.

Era claro que esta mulher era uma médium, que sentiu a aproximação de duas entidades, que eram meus amigos, e que de certa forma poderiam prejudica-la, ela ou o obsessor que a acompanhava.

Em seguida a seguraram e meus amigos puderam entrar, mas os guardas tiveram que segura-la o tempo todo, afim de que esta mulher não os agredisse.

Ninguém compreendia, esta mulher jamais vira estes dois homens antes!!!

Logo depois partimos para a ala masculina, então todos nos receberam muito bem, mas um dos internos, antes que iniciassemos a música, pediu para pronunciar algumas palavras, foi concedido.
Se aproximou de todos nós e discursou alguma palavras de agradecimento, foi bem bacana.
Este homem, também era um interno considerado louco, mas não passava de um médium sem controle de suas aptidões.

Narrei tais fatos para ilustrar a idéia de que nos manicomios realmente existem irmãos que não são débeis ou loucos, mas possuem um dom espeicla, e que ninguem proximo a eles tem a idéia de procurar uma ajuda espiritual, a fim de livra-los dos problemas.

AH sim, para completar esta narrativa, quero acrescentar que meus dois amigos foram impedidos de entrar no onibus logo de inicio, porque estavam acompanhados de  duas entidades que tinham a intenção de atrapalhar nosso trabalho, tão sublime, então, espiritos protetores da equipe, sugeriu que nosso maestro os impedisse de entrar por alguns minutos, para tentarem afastar tais entidades, mas foi em vão, as entidades acabaram acompanhando os dois. portanto, a mulher que presentiu a aproximação de meus dois amigos, na realidade não estava sentindo a aproximação deles, mas das entidades inferiores que os acompanhavam.
 

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