segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA - OBSESSÃO 02

Segundo o "Livro dos Médiuns", a prática da obsessão está de acordo com o caráter do espírito obsessor.

Os motivos da obsessão podem estar ligados a uma vingança, que este deseja realizar contra seu oponente, de vida presente ou de vidas passadas.

Atenção, estamos falando da Lei da Reencarnação, tratemos do assunto mais a frente.
 
 
 O motivo também pode ser simplesmente, o desejo de praticar o infortúnio a qualquer pessoa.
Como são espíritos sofredores, querem que outras pessoas sintam as mesmas tristezas que eles, portanto provocam um sentimento negativo as suas vítimas, levando-os a tristeza, a melancolia, desanimo, até a depressão e vontade de morrer.
 
Estes seres infelizes, também, podem apenas se aproximar de pessoas com sentimentos semelhantes dos deles, afinal sempre nos aproximamos de pessoas semelhantes a nós.
 
Podem também ter apenas um sentimento de inveja ou inconformismo, por pessoas que vivem de uma certa forma. felizes.
A felicidade alheia os incomoda, então passam a perseguir tais indivíduos.
 
Outro motivo que os leva a obsediar um indivíduo é o orgulho, a vaidade.
Estes querem impor suas verdades, seus saberes, suas idéias, pois julgam-se acima, superiores a qualquer semelhante.
Não pensam, em momento algum, que podem estar influenciando tais pessoas de maneira negativa, pois são perfeitos, acima do bem e do mal.
 
Como podemos reconhecer uma obsessão:
Seguindo O Livro dos Médiuns:
 
  1. Insistência de um espírito em comunicar-se, queira ou não queira o médium, opondo-se a que outros espíritos o façam.
  2. Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações recebidas.
  3. Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos espíriotos que se comunicam e que, sob nomes respeitáveis e veneráveis, dizem falsidades ou absurdos.
  4. Aceitação pelo médium dos elogios que lhe fazem os espíritos que se comunicam por seu intermédio.
  5. Disposição para se afastar de pessoas que podem esclarece-los.
  6. Levar a mal a crítica das comunicações que recebe.
  7. Necessidade incessante e inoportuna de escrever.
  8. Qualquer forma de constrangimento físico, dominando-lhe a vontade e forçando-o a agir ou falar sem escrever.
  9. Ruídos e transtornos contínuos em redor do médium, causado por ele ou tendo-o por alvo.



http://misticismonegro.blogspot.com.br/2012/07/espiritos-obsessores.html
Vamos analisar caso a caso:

1. Insistência de um espírito em comunicar-se, queira ou não queira o médium, opondo-se a que outros espíritos o façam.
Nesta situação,  estamos falando básicamente de um trabalhador no meio espiritual, refere-se a um determinado voluntário, médium, que exerce normalmente a tarefa de medianeiro, então seu obsessor, acaba interferindo em seu trabalho, como diz acima, força-o a dizer coisas que este não queira, desrepeitando sua vontade, como também desrespeitando os espiritos superiores, responsáveis  pelo bom andamento da trabalho.
Seu principal intuíto é, desandar a harmonia do trabalho, como da casa espirita, então utiliza do médium para seu intento.
Podemos dizer que se trata de um trabalhador pouco experiente, com o tempo e disciplina acaba aprendendo a desprender-se de tais irmãos.
 
2. Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações recebidas.
Estamos mais uma vez citando um medianeiro, durante o trabalho, este irmão voluntário deixa uma comunicação ininteligível, incompreensível, muitas vezes inconveninente, procura fugir ao tema, ou causar polemicas desnecessárias.
Nesta situação, a intenção do obsessor, é tirar a credibilidade do trabalhador, colocando até, seu moral a prova, diante de seus parceiros de tarefa.
Estamos colocando a vaidade e o orgulho a tona.
Quanto mais somos orgulhosos, menos temos condições em analizar as comunicação recebidas, é o que abre caminhos a interferencia dos obsessores.
 
3. Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos espíritos que se comunicam e que, sob nomes respeitáveis e veneráveis, dizem falsidades ou absurdos.
Esta situação é muito comum, no meio espiritual, são irmãos que utilizam de falsa identidade, dizendo muitas vezes serem celebridades, em diversos meios, como por exemplo: Madre Tereza de Calcutá, Machado de Assis, podem até dizer que são o próprio Dr. Bezerra de Menezes, ou Chico Xavier, tudo para que, irmãos inocentes acreditem em suas falsas comunicações, pois acreditem, muitos médiuns se deixam cair em tais dissimulações.
Prejudica o médium, a equipe e a casa espírita em si.
As pessoas que trabalham no meio espirita também tem suas falhas, a vaidade lhes enche os corações, portanto, quem no meio mediunico, não gostaria de receber uma comunicação de nosso grande ídolo, Chico Xavier, é aí, que os espíritos aproveitam e envenenam a mente e o trabalho espiritual.
 
4. Aceitação pelo médium dos elogios que lhe fazem os espíritos que se comunicam por seu intermédio.
 Nesta situação, o orgulho do próprio médium prejudica o trabalho, a vaidade é o ponto mais fraco que possue, então nada mais prático para o obsessor, do que utilizar de sua fraqueza.
Sermos chamados de "Ilustre" por nossos colegas é o máximo não é??
Muito bem, ser médium é um dever uma tarefa a cumprir, junto de nosso semelhante, e não entitular-nos soberanos ou Deus, por possuirmos um dom especial.
Que a mão esquerda, não mostre o que a mão direita faz.
A mediunidade é um instrumento que o Pai nos dá para praticarmos a caridade, quanto mais mediunidade possuirmos, maior será nossa missão junto ao Pai.

http://casadaprece.blogspot.com.br/2012/06/amigos-espirituais-emmanuel.html
5.  Disposição para se afastar de pessoas que podem esclarece-los.
Sempre, sempre que tomamos decisões erroneas em nossa vida, nosso anjo da guarda coloca ao nosso lado, pessoas que podem nos elucidar as idéias, nos abrir para a realidade e o caminho certo, no entanto, conforme foi dito anteriormente, estes queridos amigos, respeitam nosso livre arbítrio, assim acabamos por tomar decisões enganosos.
Muito bem, seguindo o nosso livre arbítrio, que podem ser errados, seguem logo adiante, os obsessorers, que se aproveitam de nossos enganos e acabam por nos afastar desses amigos leais que encontramos em nossa vida.
Por fim, nos vimos isolados, porque, além de nossos amigos se afastarem, graças a nossa ignorância, nossos anjos protetores também acabam se afastando, só os reconquistamos, quando nos deparamos com a solidão e a decepção que deparamos por nosso caminho.
Existe um ditado que diz o seguinte:
A primeira idéia parte de nossa mente, depois de nossos companheiros invisíveis, pois bem, quem escolhe a companhia somos nós mesmos, de acordo com nossas atitudes e pensamentos diários.
 
 6. Levar a mal a crítica das comunicações que recebe.
Em uma de nossas leitura, deparamos com uma situação em que André Luiz descreve o caso de uma trabalhadora de uma casa espírita, que tinha como tarefa mediar a comunicação de alguns smigos espirituais, no entanto, assim que encerrava seu trabalho, esta mesma trabalhadora, duvidava das comunicações que ela mesma recebia, porque isso acontecia???
Muito bem, tais dúvidas ocorriam, justamente porque esta amiga, também duvidava, ou não entendia exatamente qual era a real importancia de seu trabalho.
Quando nos dedicamos ao bem maior, com carinho e fé, essas dúvidas não ocorrem, pois sabemos que dentro de nosso coração, não existe espaço para intromissões desagradáveis, como as idéias de obsessores.

                                                                               7. Necessidade incessante e inoportuna de escrever.

http://www.gritodascinco.com.br/blog
 Existe espiritos desencarnados desesperados em comunicar-se, então assim que percebem a sensibilidade de um irmão encarnado, ou melhor quando percebem a presença de um médium, seja ele de psicofonia, psicografia, não importa qual mediunidade de comunicação, este irmão infeliz se aproxima e o toma pela mente e membros, deixando transparecer a outras pessoas que o redeiam uma certa loucura, esquisofrenia.
Podemos dizer que nas casas de reabilitação mental, temos muitos médiuns em estado de desequilíbrio, por causa desses espíritos inoportunos.
É sempre necessário, um treinamento, uma especialização da mediunidade, assim que constatamos sua existencia, de maneira intensiva, claro que devemos procurar instituições sérias e responsáveis, a fim de nos habilitarmos com o dom.

 
 







8. Qualquer forma de constrangimento físico, dominando-lhe a vontade e forçando-o a agir ou falar sem escrever.
Mais uma vez vimos uma situação em que a vítima da obsessão acaba passando por louco, já que perde totalmente o domínio de sua vontade, de seus movimentos.

9. Ruídos e transtornos contínuos em redor do médium, causado por ele ou tendo-o por alvo.
Neste caso o espirito obsessor utiliza do ectoplasma da vítima a fim de materializar sons, como pancadas e ruidos.
Essa atitude, tem como intuíto chamar a atenção de todos que se encontrarem no recinto que ele, o perdebam, notem sua presença.
Ectoplasma é um fluído que todos nós seres humanos temos, muito utilizado pelo plano espiritual, mais a frente falaremos a respeito do assunto.

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