quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ESTUDO DA OBRA "NO MUNDO MAIOR" ANDRÉ LUIZ - 29

Retornando aos Príncipios Pavlov- Reflexos Condicionados, André indaga se tal proceso, também influência nos fenômenos mediúnicos, através de associações e analogias, afetando os próprios médiuns, provocando assim o animismo, onde o médium interfere seus pensamentos e idéias nas comunicações dos irmãos desencarnados.

Glitter PhotosO QUE É ANIMÍSMO

O termo animismo no espiritismo é usado para designar um tipo de fenômeno onde é o espírito encarnado do próprio médium que se manifesta por ele.

Podemos dizer, que é a comunicação consciente ou insciente dos pensamentos do médium em comunhão com os pensamentos do espirito comunicante.


Muitas ocorrências que podem repontar nos fenômenos mediúnicos de efeitos físicos ou de efeitos intelectuais, com a própria inteligência encarnada comandando manifestações ou. delas participando com diligência, numa demonstração que o corpo espiritual pode efetivamente desdobrar-se e atuar com os seus recursos e implementos característicos, como consciência pensante e organizadora, fora do carro físico.

A verificação de semelhantes acontecimentos criou entre os opositores da Doutrina Espírita as teorias de negação, porquanto, admitida a possibilidade de o próprio Espírito encarnado poder atuar fora do traje fisiológico, apressaram-se os cépticos inveterados a afirmar que todos os sucessos medianímicos se reduzem à influência de uma força nervosa que efetua, fora do corpo carnal, determinadas ações mecânicas e plásticas, configurando, ainda, alucinações de variada espécie.

Todavia, os estardalhaços e pavores levantados por esses argumentos indébitos, arredando para longe o otimismo e a esperança de tantas criaturas que começam confiantemente a iniciação nos serviços da mediunidade, não apresentam qualquer significado substancial, porque é forçoso ponderar que os Espíritos desencarnados e encarnados não se filiam a raças antagônicas que se devam reencontrar em condições miraculosas.
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Em estudos que realizei na literatura de Chico Xavier, existem pessoas encarnadas, neste caso trabalhadoras de atividades mediúnicas, que se encontram ainda mergulhadas nas tragédias de vidas passadas, ou nos pretéritos desta mesma existência, que por motivo de fraquezas emotivas, se deixam envolver por espiritos inferiores, que se aproveitam de suas melindres, a fim de perturbar o médium em questão ou mesmo toda a equipe trabalhadora, mas em observações profundas, analiza-se que não se trata propriamente de uma manifestação do espirito mas sim uma manifestação do próprio médium, agindo subconscientemente.

Obs.
Inumeras vezes em meu trabalho mediúnico, enquanto coordenadora, percebi que diversas mensagens, até mesmo daqueles que dizem ser de amigos espirituais, não passam de manifestações anímicas, então como coordenadora de um trabalho sério, analiso o teor da mensagem e a deixo desenvolver-se caso seja de bom tom, a edificar o ambiente ou melhorar as atividades, caso contrário me vejo em situação de bloquear, ou mesmo  abortar tal comunicação.
Seguindo o estudo de André Luiz, o animismo nasceu para coubir abusos da imaginação, porém deveria ter uma serventia educativa na ação fraterna.
A mediunidade mais estável e mais bela, começa entre os homens, no império da intuição pura.(André Luiz).
Milhares de trabalhadores encarnados, fogem aos trabalhos, quando se deparam com a necessidade do aprendizado e de sua aplicação, como também a necessidade da reforma íntima, para que haja maior sincrinismo  psiquico com o espirito comunicante.
Obs.
Estes mesmos poderiam educar e ajudar no progresso dos espiritos, através de seu aprendizado e também de sua elevação espiritual, mesmo através de animismo.
Podemos dizer que não há fenomemo mediunico sem uma porção de animismo.

Vamos imaginar nas comunicações dos Pretos Velhos, observem sua postura:

Se não houvesse o animismo, todos os médiuns que transmitissem as mensagem lindas de nossos caboclos, se portariam da mesma forma que eles, no entanto aqueles que tem mais domínio sobre seus corpos e suas mentes, podem sim, transmitir suas mensagens, mas não necessáriamente sentarem-se como eles, ou utilizar de uma linguagem matuta, como a linguagem dos pretinhos velhos.

O que dizer também dos espiritos trevosos, que tem como hábito usarem da linguagem de baixo calão?
Se o médium não tiver domínio sobre sua mente, também diria muitos palavrãos durante as comunicações.

Tenho uma grande amiga, em meu grupo, que tem a capacidade mediunica de apresentar uma comunicação e ao mesmo tempo doutrinar o comunicante através de seus pensamentos.
Atenção
A tese animista afirma que a responsabilidade do fenômeno mediúnico é total e único do médium!!
Este é um pensamento equivocado, é responsabilidade do espirito comunicante também!!!
Acontece que muitos espiritos preferem a comunicação através de um trabalhador ignorante, que foge a responsabilidade de aprender e crescer através de atitudes fraternas ou mesmo através de ensinamentos doutrinários referente a mediunidade ou a codificação espirita, então atuam sobre estes coitados, como uma fonte de eletricidade, enanando uma luz vulgar ou fraca.


Vamos ditar aqui algumas regras para que não que o trabalho mediunico seja satisfatório:

  • Todo trabalhador deve ter em mente a boa vontade, deve aprender a ceder, visando exclusivamente a felicidade do próximo, e o bem coletivo.

  • Sua mente deve prender-se as zonas superiores, onde aprenderá o verdadeiro valor do Bem.

  • Viver muitas vezes em sacrifícios, ninguém pode ensinar caminhos que não haja percorrido.

No entanto, transformar esses sacrifícios em incompreensão e não em um meio de aprendizado, não nos leva a graus mais elevados, eu garanto!!!

Obs.
Em uma palestra, ouvi um exemplo muito peculiar do que estamos falando no momento.

Dizia a história de uma senhora que viveu uma vida inteira a serviço de seu marido e de sua familia, deixando de lado sua felicidade, seus sonhos, em fim, esta senhora, não soube consciliar seus desejos mais intimos com sua tarefa de mãe e esposa.
Nosso Pai não nos quer infeliz, sim deseja que realizemos nossas tarefas, nossa missão com sucesso, mas não quer ver nossa infelicidade, portanto, nunca nos pediu para deixar de realizar nossos sonhos, nossos desejos, claro que temos que ter a consciencia de as vezes abrir mão de algumas alegrias, quando estas sacrificam nosso semelhante, mas nunca nossa infelicidade, afinal ninguém aqui é Jesus Cristo.
Bem, voltando a nossa história, esta senhora um dia desencarnou, e encontrou-se em um lugar muito triste, de melancolia e sofrimento, gritou desesperada, que tudo que fez em sua vida foi entregar-se as outras pessoas, e agora ninguém a recompensa por seu sacrificio!!!
A resposta de seu mentor foi imediata, tudo que realizamos em nossa vida deve ser realizada com amor, ela não dedicou sua vida a sua familia com o amor necessário, portanto sua missão estava nula!!!!
Em outras palavras, é verdade que todos nós nascemos com uma missão ou um resgate, mas temos que reconhecer que tudo que passamos é vontade do Pai, e que nossas maiores dificuldades é para nosso próprio crescimento espiritual, se isso não proceder, é real que nosso tempo aqui na Terra como encarnado é perdido.
Portanto deve recomeça, retornar e aprender a amar realmente aqueles a quem culpamos por nosso sofrimento passado.
Concorda que esta senhora, ao invés de agradecer a oportunidade de praticar o bem aos que a estavam como guarda, os culpou por seu sofrimento íntimo???

Esta história pode ser fictícia, mas quantas pessoas que conhecemos, não passam pelas mesmas situações?


Nossas vidas devem ser tomadas como campos de observação.

Vamos tomar como exemplo o maior médium que já existiu entre nós:

Jesus Cristo

Este sofreu e não pediu justiça, nem a compreensão imediata de todos, quanto a seus ensinamentos, ama as criaturas e serve-as, mantendo-se unido ao Pai.

Nós trabalhadores medianeiros, devemos sefuir-lhe o exemplo, somente assim estaremos em condições favoráveis de realizar nossa tarefa como ponte benfeitora, em posição evolutiva, através de entendimentos construtivos.

Devemos também estudas muito, como já dissemos, nos entregar de corpo e alma ao nosso semelhante, neste caso "desencarnado", visando o bem coletivo.

"Toda obra impõe começo."





Calderaro ainda acrescenta, nós seres vulgares, ainda não nos encontramos em condições de servir como "ponte" aos espiritos Elevados da Superioridade, temos ainda que nos preparar receptivamente.
Nossa mete ainda sofre inferioridade e luz para podermos nos ligar diretamente aos espiritos maiores, como o "Espirito da Verdade".

Neste momento Calderaro encaminha André a acompanhar um caso típico de animismo, entre os encarnados.

Vejamos na próxima edição

  

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