terça-feira, 6 de dezembro de 2011

ESTUDO DA OBRA "NO MUNDO MAIOR" ANDRÉ LUIZ - 45

A próxima tarefa de Calderaro e André, será para socorrer uma irmã, que em desespero, está prestes a cometer suícidio.

Obs. Posso dizer que, dentre todos os casos narrados por André Luiz, este foi o que mais me comoveu, acompanhem-me.

Estamos falando de Antonina, abnegada irmã, por toda sua vida.

CASO ANTONINA

Desde seus oito anos de idade, Antonina trabalha sacrificamente.

Perdeu o pai, como já dissemos aos oito anos de idade, desde então, começou a trabalhar, a fim de acrescentar o sustento da mãe e de sua irmã caçula.

Passou toda a infância, adolescencia e juventude, sob trabalho árduo, sem gozar dos prazeres juvenis.
Aos vinte anos, sua genitora pariu ao mundo dos espíritos, então colocou-se na posição de tutora da irmãzinha.

Devido suas responsabilidades diárias, nunca teve tempo suficiente de pensar em sua própria vida.

Então, sua irmã casou-se.

Antonina, sentiu que seria o momento de cuidar de si mesma, mas ao passas de alguns meses, após o casamento, sua irma começou a viver o martírio da convivência de um marido com hábitos inferiores, vivia sob o vício da bebida, quando retornava ao lar, embriagado, subjulgava a esposa e seus filhos.

Antonina mais uma vez, viu-se na obrigação de abandonar sua liberdade e pôs-se a disposição da família.

Voltou a viver com a irmã, a fim de assegurar o bem estar de sua irmã e sobrinhos.

Algum tempo depois, conheceu um jovem rapaz, necessitado de amparo, já que mal mantinha-se, e almejava estudar e forma-se um dia como médico.

Com todo o carinho, Antonina, abraçou o jovem, então dividia-se entre a família e aquele, que lhe dedicava atenção necessária, para que sentisse, pelo menos um pouco feliz.

Ao passar dos anos, o jovem rapaz, conseguiu formar-se médico, então transformou-se em um homem formado e graduado, graças ao auxilio da doce e abnegada Antonina.

Mas.....

Como a maioria das pessoas, o ultimo dos sentimentos no coração de Gustavo, o jovem tão amado por Antonina, era o de gratidão.

Como médico, percebeu que necessitava de uma companheira a altura, mais bonita, mais jovem, menos sofrida, e desgastada pelo tempo, em fim, sua posição e graduação exigia uma mulher a altura de sua formação acadêmica.

Abandonou Antonina, deixando-a desolada e sem forçar para continuar a viver.

Até que chegamos a este ponto, em que Antonina, em desespero e total tristeza, encontra no suicídio o remédio necessário para dar fim a tristeza e a sua vida.


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