quinta-feira, 12 de setembro de 2013

SOB O DOMÍNIO DA MEDIUNIDADE ( ANDRÉ LUIZ)

Assim que o espírito se aproximou de Eugenia, leves fios luminosos, correntes nervosas, ligavam sua fronte, desligada de sua matéria, ao cérebro do espirito comunicante.

Estamos falando da psicofonia consciente ou do médium falante

Através destes fios luminosos, a trabalhadora tem a capacidade de perceber tudo o que o espírito mentalizava e pretendia dizer.
Certamente tal entidade tem a médium como seu veículo de comunicaçãop, podendo também enxergar, ouvir, raciocinar e falar temporariamente.
No entanto não pode dominar totalmente seu corpo físico, porque a médium tem como limitar atos e palavras, já que possui total consciênscia  do que acontecia, com o médium como também com sua matéria física.

Como a irmã tem conhecimento dos sentimentos do espírito, pode assim, controlar suas expressões e palavras, muitas vezes até frustrando verdadeiras intenções do espírito comunicante, quando este tem idéias de agressões ou palavras de baixa moral, afinal geralmente, tratamos de espíritos inferiores, dados a violências e brutalidades.

Obs.
Podemos dizer aqui que, em muitas casas espíritas, encontramos espíritos capazes de gritar, utilizar de um vocabulário baixo, dizendo palavrões, quebram objetos, debatem-se, mas, esse tipo de atitude não é normal.
Isso acontece porque, o médium não está preparado o suficiente para o trabalho mediúnico, quer dizer, a mediunidade existe sim, o atendimento será realizado, mas temos que pensar também no bem estar dos médiuns, como de toda a equipe, que se desarmonizar, se desequilibra, quando este tipo de ocorrência acontece, durante as sessões mediúnicas.
O correto é que haja um controle dos médiuns, desde o inicio das sessões até seu término.
É necessário muito treino e estudo, para que, os medianeiros tenha total controle das comunicações espirituais.

Estamos falando de "responsabilidade".
O médium comunicante, tem o dever de manter o padrão vibratório do recinto, comportando-se de forma descrita acima.
Temos casos de espíritos que agridem também os dialogadores, o dirigente, como todas as pessoas que ali se encontram , a fim de receberem auxilio.
Podemos considerar também um fato muito sério, que ocorre com frequência em uma sessão mediúnica.
Muitos médiuns, dotados de extremo orgulho e vaidade, deixam-se levar por seus comunicantes.
Em suas comunicações, tomam formas muito acentuadas de um espírito desencarnado, vejam muitos pretos velhos que se comunicam, é claro que é muito "fofo"  ouvir suas comunicações, parecem ternos e doces, mas um médium preparado realmente, não toma seus trejeitos tão claramente.
Pode sim, ser fiel as suas palavras, mas não chegam a se encurvar como um caboclo, ou a dizer palavras tão peculiares ao vocabulário destes pretinhos.
Temos também casos de médiuns que recebem comunicações de médicos, como exemplo o Dr. Fritz, um famosos médico alemão, que se comunicava e trabalhava através de um médium muito famoso, Este medianeiro, chegava a transfigurar-se fisicamente, sua face se modificava, como também sua voz e seu dialeto, que era rouco e enrolado, quase ninguém o entendia.

Agora me digam, isso é necessário, se um médium tem como controlar o espírito comunicante?????

Pois bem, na maioria das vezes estas atitudes, são para chamar a atenção ou para aguçar a credibilidade de suas comunicações.

Não vamos nos esquecer de nosso querido irmão Chico Xavier, que não se transfigurava, não falava enrolado, não se encurvava, nada, nada de extremos para suas comunicações, que eram simples e acima de tudo honestas.

Quando o trabalho benemérito é substituído pela vaidade, toda a tarefa, como também a instituição em geral, ficam melindrosos e até vulneráveis a ataques obssessivos espirituais, muitas vezes levando a falência espiritual e física da instituição e dos trabalhadores.

Todo o cuidado é pouco, para manter a dignidade e elevação moral e espiritual de uma instituição religiosa.
Nós trabalhadores somos os responsáveis pelo equilíbrio de nosso templo espiritual.

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