domingo, 15 de setembro de 2013

ESTUDO SOB O DOMÍNIO DA MEDIUNIDADE (ANDRÉ LUIZ)

Retornando a médium psicofonica, dona Eugenia

Seu espírito se mantinha próximo e atento, pois se tratava de seu tesouro maior, seu corpo físico, que estava emprestando a um irmão necessitado, todo cuidado era necessário.
A qualquer desatino do espírito, dona eugenia, poderia retornar a seu veículo imediatamente.

Podemos dizer que, o espírito comunicante tinha sensações e vontades, porém dona eugenia, tinha o comando maior, só era permitido o que ela, A MEDIUM, decidisse.

Colocamos na seguinte ordem:

MÉDIUM __                   vontade __             superior
ESPÍRITO __                  ação __                  inferior


" O espírito superior é responsável pela direção do espírito inferior".

Obs.
Nesta ordem dizemos que um indivíduo só é obssediado, porque, sua vontade é inferior a do obssessor.

Suspiros saem do tórax de eungenia.
O espírito passa a mão no rosto de eugenia e exclama:

"_ Vejo!  Vejo!  o que me prende aqui? que algemas me afivelam a este móvel pesado??

As algemas a que se referia o espírito, era a vontade de Eugenia, em não permitir que este saísse a correr, ou violentar os presentes,

Obs. 
É assim mesmo que se sentem todos os espíritos violentos que chegam a uma sessão mediúnica.
Podemos observar este fenômeno em nosso trabalho.
Eles levantam a voz, tentam desvencilharem-se de algemas invisíveis a  olhos humanos, mas lá estão e existem, então normalmente o dialogador, propoem sua libertação, desde que, mantenham a ordem e o controle, para que o trabalho continue.

O espírito, não entendia como chegara a aquele local e nem o que fazia lá.

André observava que, eugenia ouvia e registrava automaticamente todas as palavras do espirito.

As algemas das quais o espírito se referia partiam da cautela que eugenia mantinha sobre a entidade.

Eugenia continha sim, as sensações do enfermo, dentre essas sensações estavam aflições, dor e excitação, sofreno assim, junto da entidade todo o mal estar que este sentia.

Obs.
Percebem a caridade, que um médium realiza, este é a verdadeira boa vontade e amor ao próximo, entrega-se de corpo e alma ao trabalho mediúnico, pois deixa o conforto do bem estar para sentir junto do sofredor todas as suas dores.
Doação de si mesmo ao semelhante.

A entidade achava que se tratava de um julgamento, Libório dos Santos, este era seu nome, sentia-se ultrajado.
Pensava ser julgado por haver lesado a própria mãe, abandonando-a ao desamparo.

Conforme instrutor da equipe de André Luiz, Aulus, não era relevante trabalhar a identidade, ou o passado do espírito sofredor, naquele momento, pois o espírito estava em total desequilíbrio mental, não sabia ao certo o que estava fazendo de prejudicial a sua vítima obssediada, portanto o ideal era, focar no tratamento da mulher que o amava e que este prejudicava espiritualmente.

Obs.
Tudo a seu tempo, naquele momento, em especial, não era propício, vislumbrar quem foi este homem Libório da Silva.
Antes, porém, era necessário, traze-lo para a equipe, fazer com que este espírito estejivesse preparado para entender, sua real situação.
Seria necessário primeiro, que este irmão confiasse na equipe socorrista que esta lhe recebendo, caso contrário toda palavra dita naquela reunião, seria em vão.
A doutrinação requer muito cuidado e paciência.
Toda ação tem sua hora certa.
Conforme o Evangelho, Jesus pede a seus apóstolos que não levassem suas palavras aos gentius, pois estes não estavam preparados para entende-las.
É o mesmo que ocorre com os dialogadores de uma reunião mediunica, não adianta levar a palavras do Mestre, enquanto os espiritos em tratamento estiverem desequilibrados mentalmente, não entenderão nada, não registrarão nada.

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