André recordou-se dos empos de criança, o quanto Avô e Neto se amavam, quanto carinho existia entre ambos.
Lembrava-se que possuía uma fortuna considerável, mas desconhecia a procedência de sua condição financeira.
No final de sua vida, passou a viver junto com a família de André, tinha alucinações e idéias de perseguição, achava sempre que alguém pudesse rouba-lo ou delatar suas faltas.
A família de André cuidou do velho avô, até o fim de seus dias.
Sua mãe dizia-lhe, que a única pessoa que podia acalmar o avô, nos momento de aflições e desequilíbrios, era seu neto André Luiz.Agora, André encontrava-o, alucinado enlouquecido, naquela região tenebrosa.
O avô de André, deixara uma fortuna para a família, que logo a liquidou, com gastos supérfluos., inclusive André Luiz.
Um laço unia.ligava André ao estado em que seu avô se encontrava.
Penalizado e respeitosamente, Calderaro compreende o amigo, então deixa claro a Providência Divina, em levar André até aquele lugar.
Este seria o momento exato de auxiliar o avô de André, encontrava-se vulnerável a uma aproximação de ambos, já que começa a elucidar seu verdadeiro estado de erro.
Calderaro, aplica-lhe fluídos de força, então o ancião começa a enxergar ambos, André e Calderaro.
Enxerga uma pequena luz, que aumenta com a aproximação, é a luz que envolve ambos."- Sois padres?"
Pergunta Claudio
André aproximou-se e perguntou-lhe seu nome.
Com a confirmação, o velho avô implorou piedade e o desejo de voltar para casa.
André calmamente, com palavras de consolo, leva ao conhecimento de Claudio, que este não se encontra mais em estado carnal, a morte física, já havia lhe arrebatada a mais de quarenta anos.
O avô concluiu estar pagando pelo erro cometido, estando no verdadeiro inferno.
Pore´m detalhou em particular, um dos erros praticados em vida.
Com a morte de seu pai, desqualificou sua irmã adotiva, como de direito da herança deixada pra os filhos.
Abandonou-a, negando-a como irmã, no total abandono e miséria.
Choroso, reflete, como andaria sua família, lamentou o fato de não ter sido esclarecido o verdadeiro sentido da vida eterna enquanto vivo.
Lamentou estar ali sozinho, desamparado, mas completou, que havia uma única pessoa, que poderia salva-lo.
Seu neto André Luiz!!!
"- Meu neto, André Luiz era a luz de meus olhos!"
Por diversas vezes, se viu atentado a relatar sua verdadeira história, para aqueles olhos que tanto amava, mas era covarde, a coragem, não lhe dominava.
Então, de tudo fez para que seu neto, se tornasse um médico, a fim de realizar as benfeitorias para com os necessitados, algo que nunca foi capaz de fazer.
"- Meu neto, André Luiz era a luz de meus olhos!"
Por diversas vezes, se viu atentado a relatar sua verdadeira história, para aqueles olhos que tanto amava, mas era covarde, a coragem, não lhe dominava.
Então, de tudo fez para que seu neto, se tornasse um médico, a fim de realizar as benfeitorias para com os necessitados, algo que nunca foi capaz de fazer.
Humildemente, pedia àqueles que imaginava serem anjos de Deus, alertar seu querido neto da necessidade de ser bom e generoso para com o próximo, afim de não passar pelo mesmo purgatótrio que estava passando.
Obs.Este fato, me faz lembrar da passagem bíblica de quando o Sr, rico, joga se recusa a jogar suas migalhas pela janela, a fim de saciar a fome de um medigo Lazaro, que estava em sua janela...
A Parábola (Lc 16,19-31)
19 Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino e fazia todos os dias esplêndidos banquetes. 20Um pobre, chamado Lázaro, jazia ao seu portão, coberto de chagas. 21Bem desejava ele saciar-se com o que caía da mesa do rico; mas eram os cães que vinham lamber-lhe as chagas. 22Ora, o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado.
23Na morada dos mortos, achando-se em tormentos, ergueu os olhos e viu, de longe, Abraão e também Lázaro no seu seio. 24Então, ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para molhar em água a ponta de um dedo e refrescar-me a língua, porque estou atormentado nestas chamas.’
25Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em vida, enquanto Lázaro recebeu somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado. 26Além disso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que, se alguém pretendesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo, nem tão-pouco vir daí para junto de nós.’
27O rico insistiu: ‘Peço-te, pai Abraão, que envies Lázaro à casa do meu pai, pois tenho cinco irmãos; 28que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.’
29Disse-lhe Abraão: ‘Têm Moisés e os Profetas; que os oiçam!’ 30Replicou-lhe ele: ‘Não, pai Abraão; se algum dos mortos for ter com eles, hão-de arrepender-se.’ 31Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os mortos.
© 2007 Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (Portugal)
Frei Herculano Alves
Assistam a parábola, é linda!!!
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