André habitava nova colônia espiritual, onde foi recebido com muito carinho.
Lá vivia em meio a amigos, todos com intenções benéficas da caridade ao próximo, como também em busca da evolução e progresso espiritual.
Para atingir tais objetivos, viviam em intenso trabalho, com descansos regulares, em horas de entretenimento, visitando núcleos culturais e artísticos, assim encontravam elementos educativos para a alma.
As casas erguiam-se entre árvores e jardins encantadores, expelindo beleza e perfume.
Obs.
É interessante descrever tais paisagens, para termos noção de que o meio de vida do plano espiritual é semelhante ao nosso na Terra, claro que devemos considerar que André se encontrava em um estado mais elevado de espírito, por isso possuía tais privilégios, mas para chegar a tal ponto, todos nós sabemos o que ele precisou passar, como forma de aprendizado.
O trabalho era constante, entre deveres e determinações, ordem e disciplina, mas todos realizavam suas tarefas com muito amor e dedicação.
André concluíra, que após o choque da morte física, encontrara a realidade do Poder Divino, obteve novas oportunidades de acertos, através do trabalho edificante enquanto desencarnado, como também a dádiva da reencarnação, a fim de aprimorar a alma com trabalho e estudo.
Ele mesmo diz:
"-A passagem pelo sepulcro conduziu-o a uma vida melhor."
O que fazer àqueles que não encontraram a liberdade do desligamento físico?
Mesmo desencarnado continuam agarrados a vida material?
Milhões de espíritos em forma de crianças mentais, conhecimentos primitivos quanto a vida espiritual, os prendiam à Crosta.
Outros milhões de espiritos formavam verdadeiras falanges de criminosos, vivendo anos ou décadas na erraticidade, entre sentimentos de ódio e revolta, perturbando assim, irmãos ainda encarnados, tornando as relações entre os dois mundos insuportáveis, na Crosta Terrestre.
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