Chegaram ao confortável lar de Leoncio, lá se encontravam, Avelina e companheiro, dormindo, em outro quarto estava a criança, gemendo baixinho, demonstrando mal-estar, dava pena, o veneno ingerido em pequenas doses, já atingira seu coração e sua alminha.
Seu pai o abraçava, o pequenino sentia a presença do pai, de alguma forma.
Seus fios magnéticos se enlaçavam, então o pequenino, Angelo, mesmo fraquinho, contemplou o retrato do pai fixado na parede, então suplica baixinho, quase sem forças:
"_ Papai, onde está o senhor? ... Tenho medo, muito medo..."
Lagrimas rolavam se seus olhinhos, enquanto rezava.
Leoncio também chorava, deixando para trás aquele espírito cruel, de dantes, que hipnotizava Margarida.
É certo que todos nós temos o amor dentro de nossos corações, pode ser em pequenas proporções, mas existe!!!
Sempre dissemos, que até o mais cruel dos homens tem o poder da amar!!!
Lembram-se de Gregório, que Gubio tenta, despertar para os sentimentos Sublimes desde que o conhecera???
Isto vem dos fluidos Divinos, do Universo!!! está impregnado dentro de nossas almas, acontece que as vezes o deixamos latentes, dormentes, porém sempre desperta, cedo ou tarde.
Gubio ausentou-se por alguns instantes, depois retornou acompanhado de Felício, o enfermeiro, em processo de desdobramento.
Ao aproximarem-se, Felício tentou retornar ao corpo físico, assim que avistou seu irmão Elói, mas Gubio o deteve.
Elói tomou a iniciativa de dizer algo a seu irmão, de certo chamar-lhe a razão, porém Gubio também o deteve, pois o colega não se encontrava em condições ideais, para intervir naquele momento.
Em seguida o instrutor aplicou passes de despertamento em Felício, para que este se ligasse mais atentamente àquele momento, ou melhor, tomasse total consciência do que estava a aprender.
De fato, Felicio pareceu mais lúcido ao seu redor, então fixou o olhar em todos que ali se ancontravam.
Atentou-se sobre Eloi, assustado, depois a Leoncio, que também o assustou.
Chamou-o de monstro: "_ Porque o monstro chorava?"
Não percebeu que Leoncio chorava sobre seu filho.
Gubio aproveita, então toca no assunto prinsipal.
"_ Leoncio não tem o direito de chorar diante de seu filho, perseguido e doente?"
Felicio, não tinava no que realmente estava acontecendo, quanto ao pequeno Angelo, mas pensava apenas no seu bem estar, reconhecia Leoncio, a principio por fotografias, que se espalhavam pela casa, depois em seus sonhos e pesdelos, em que via-se perseguido pelo monstro.
Obs.
O dialogo entre Gubio e Felicio, assemelha-se muito com os dialogos que acontecem em meu trabalho de desobssessão.
Gubio praticamente o coloca em xeque-mate.
Quem seria realmente o algoz naquela situação?
Leoncio com o coração humilhado e dilace4rado ao ver sua amada esposa sendo ludibriada e iludida, e seu filho? sofrendo!!!
Ou seria Felicio que invadiu um lar, seduzindo a viuva e assassinando uma criança???
Acontece que para Felicio, Leoncio era um fantsma, um morto, portanto, uma alma-penada!!!
Afinal de contas, Felicio não o seria um dia, também???