sexta-feira, 17 de agosto de 2012

ESTUDO DA OBRA "LIBERTAÇÃO" - 68

Chegaram ao confortável lar de Leoncio, lá se encontravam, Avelina e companheiro, dormindo, em outro quarto estava a criança, gemendo baixinho, demonstrando mal-estar, dava pena, o veneno ingerido em pequenas doses, já atingira seu coração e sua alminha.

Seu pai o abraçava, o pequenino sentia a presença do pai, de alguma forma.

Seus fios magnéticos se enlaçavam, então o pequenino, Angelo, mesmo fraquinho, contemplou o retrato do pai fixado na parede, então suplica baixinho, quase sem forças:

http://www.google.com.br/imgres?num=10&hl=pt-




"_ Papai, onde está o senhor? ... Tenho medo, muito medo..."



Lagrimas rolavam se seus olhinhos, enquanto rezava.

Leoncio também chorava, deixando para trás aquele espírito cruel, de dantes, que hipnotizava Margarida.

É certo que todos nós temos o amor dentro de nossos corações, pode ser em pequenas proporções, mas existe!!!
Sempre dissemos, que até o mais cruel dos homens tem o poder da amar!!!
Lembram-se de Gregório, que Gubio tenta, despertar para os sentimentos Sublimes desde que o conhecera???
Isto vem dos fluidos Divinos, do Universo!!! está impregnado dentro de nossas almas, acontece que as vezes o deixamos latentes, dormentes, porém sempre desperta, cedo ou tarde.




Gubio ausentou-se por alguns instantes, depois retornou acompanhado de Felício, o enfermeiro, em processo de desdobramento.

Ao aproximarem-se, Felício tentou retornar ao corpo físico, assim que avistou seu irmão Elói, mas Gubio o deteve.

Elói tomou a iniciativa de dizer algo a seu irmão, de certo chamar-lhe a razão, porém Gubio também o deteve, pois o colega não se encontrava em condições ideais, para intervir naquele momento.

Em seguida o instrutor aplicou passes de despertamento em Felício, para que este se ligasse mais atentamente àquele momento, ou melhor, tomasse total consciência do que estava a aprender.

De fato, Felicio pareceu mais lúcido ao seu redor, então fixou o olhar em todos que ali se ancontravam.

Atentou-se sobre Eloi, assustado, depois a Leoncio, que também o assustou.

Chamou-o de monstro: "_ Porque o monstro chorava?"
Não percebeu que Leoncio chorava sobre seu filho.

Gubio aproveita, então toca no assunto prinsipal.

"_ Leoncio não tem o direito de chorar diante de seu filho, perseguido e doente?"

Felicio, não tinava no que realmente estava acontecendo, quanto ao  pequeno Angelo, mas pensava apenas no seu bem estar, reconhecia Leoncio, a principio por fotografias, que se espalhavam pela casa, depois em seus sonhos e pesdelos, em que via-se perseguido pelo monstro.

Obs.
O dialogo entre Gubio e Felicio, assemelha-se muito com os dialogos que acontecem em meu trabalho de desobssessão.

Gubio praticamente o coloca em xeque-mate.

Quem seria realmente o algoz naquela situação?
Leoncio com o coração humilhado e dilace4rado ao ver sua amada esposa sendo ludibriada e iludida, e seu filho? sofrendo!!!
Ou seria Felicio que invadiu um lar, seduzindo a viuva e assassinando uma criança???

Acontece que para Felicio, Leoncio era um fantsma, um morto, portanto, uma alma-penada!!!
Afinal de contas, Felicio não o seria um dia, também???









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