segunda-feira, 28 de maio de 2012

ESTUDO DA OBRA "LIBERTAÇÃO" - 37

Gubio, só ouvia, não tomava nenhuma atitude que domonstrasse qualquer sentimento, como também não tentou qualquer diálogo que ensaiasse o início de uma doutrinação, pelo contrário, o encorajou a falar, desabafar mais e mais.

Assim , Saldanha prosseguiu.

Muitas pessoas tentaram persuadi-lo a perdoar, mas vendo o padecimento de sua familia, seu ódio e desejo de vingança, só aumentava.

"_ A sepultura apenas derruba o muro da carne, porquanto nossas dores continuam, tão vivas e tão contundentes quanto em outra época, quando suportávamos a caixa de ossos."


Então neste estado dilacerado, Gregório o encontrou, e lhe troxe esperança e força em vingar tanta injustiça.

Não existem tantos espíritos em condições de trabalhar lealmente e incodicionalmente às leis dos Dragões.
A maioria cede aos ensinamentos e persistencia dos trabalhadores do Cordeiro, então o ódio se dicipa aos poucos, até desaparecer.

É a Lei Universal, não há mal que dure para sempre!!!

No caso de Saldanha, Gregório estava tranquilo, pois oódio de ambos sobre a família de Margarida, tinha a mesma intensidade.

Saldanha encerrou seu discurso com um olhar colérico pelo quarto.

"_ Todos aqui pagarão, todos..."

Gubio continuava sereno, sem demonstrar o que realmente sentia em seu coração, tristeza e piedade por todos, sua filha e seus algozes.


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