Curioso com tudo que observava, André pergunta a Gubio, como tais espíritos chegaram àqueles sítios?
Conforme seu instrutor, chegaram através da Lei de Atração, foram incapazes de perceber a providência Divina, assim, involuntariamente ali chegaram.
Obs. São espíritos que vagam por algum tempo sem destino após o desencarne, claro que sempre há um anjo protetor ao seu lado, tentando se comunicar, a fim de guia-los a lugares salutares, mas a vibração mental de tais entidades é tão pesada, que não conseguem se quer sentir a presença de seus amigos espirituais, por essa razão, como disse Gubio, por atração magnética, acabam chegando a lugares como estes, encontrando irmãos com as mesmas sintonias.
Mais uma questão de Andre Luiz, Porque Deus dá poderes de julgamento a espíritos tão cruéis?
Esclarecendo, todos esses irmãos sabem suas obras, portanto sabem muito bem quais foram seus erros, os reias motivos para chegarem a tais condições e sabem que é necessário o encontro com o carrasco para serem castigados, o que desconhecem é que o carrasco de cada um é sua própria mente, o que dá origem e poder a tais inquisidores.
Portanto:
"...Cada posição além da morte, é ocupada por aquele que a deseja e procura."
Os espíritos selecionados irradiavam através de seus olhares humildade e aflição, enquanto que entre os carrascos a ironia.
A atenção de todos ali, estava voltada a outros espíritos presentes, então a equipe permanecia a um canto observando tudo o que acontecia.
Acreditem, o ambiente era de um tribunal, os irmãos que acompanhavam a equipe foram colocados diante de uma tribuna, ao redor desta tribuna, centenas de espíritos curiosos assistiam a execução daqueles que supostamente eram os réus.
A multidão gritava e desferiam palavrões em direção aos acusados.
Ouviu-se um voz forte e grave:
"_Os magistrados! os magistrados! Lugar para os sacerdotes da justiça!!!"
O juízes entraram, formando uma fila de homens trajados à moda dos lictores da Roma antiga, carregando a simbólica machadinha ao ombro.
Obs. Por curiosidade:s.m. Oficial que andava à frente dos principais magistrados da antiga Roma, levando, para as execuções da justiça, uma machadinha envolvida num feixe de varas. (Var.: litor.)
Se tratava de uma solenidade, assim que os magistrados se posicionaram o silêncio sombrio se fez pela multidão.
Os tambores rufaram, então
um dos juízes iniciou a oratória:
Obs.
A partir deste capítulo, os fatos serão surpreendentes.
Falaremos nas próximas edições, me aguardem, vcs ficarão fascinados, tanto quanto eu.
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