segunda-feira, 30 de abril de 2012

ESTUDO DA OBRA "LIBERTAÇÃO" - 29

Mais tarde todos foram recebidos por Gregório.

O ambiente da sala lembrava um santuário, a iluminação interior era gerada por tochas de fogo.

O Sacerdote sentava-se em um trono, como um poderoso rei, rodeado por seus servos e discípulos, que o adoravam e obedeciam humildemente ao primeiro sinal de comando.

Pensava André, quem seria aquele homem, tão imponente e exótico???

Um chefe tirânico, ou um ídolo vivo??

Com um simples gesto, todas as entidades que se encontravam aos seus pés se retiraram, deixando em particular somente a equipe de Gubio e Gregório.

A atmosfera era pesada, começando pela fisionomia rude que Gregório encarava a todos da equipe, quanto a Gubio, demonstrava-se indiferente a situação, com o propósito de não cair em contradição com, a primeira apresentação com o sacerdote.

Desde inicio, Gregório deixou claro de maneira bem severa, que ele era um juiz, portanto não seria tolerado nenhuma mentira naquela audiência.

Solicitou:

"_ Repita o nome que anunciou, em nosso primeiro encontro."

"_ Matilde!" responde Gubio.

O semblante se fez sombrio e angustiado, mas tentou disfarçar, dissimular, recobrando-se.

"_ Que tem de comum comigo semelhante criatura?"

Obs.
Percebe-se o quanto Gregório ainda se melindra ao falar de sua mãe, mas foge a  qualquer entusiasmo de amor, que possa sentir por ela.

Aproveitando a interrogação de Gregório, Gubio deixa claro, que Matilde ainda ama seu filho.

Duramente o sacerdote tenta ignorar tal sentimento, deixa certo que ambos não tem e não podem viver em harmonia e amor, pois:

"Gregório serve aos DRAGÕES, enquanto que Matilde serve ao CORDEIRO."

Obs.
Forte tal anunciação, não é???
Os Dragões, são espíritos que se dizem inimigos do Pai, existentes desde a criação do Planeta, podemos até considerar, que foram criados pelos Capelinos, na constituição do Planeta Terra, operam nas zonas inferiores, cujas tarefas são de líderança sobre gigantescas falanges, entregues ao ódio, vaidade e egoísmo.
Contudo o bem sempre vence o mal, mesmo levando milhares de anos, o que não significa nada, diante da Lei Universal, considerando que a vida é eterna.
Haverá um momento em que estes líderes tirânicos se renderão a força maior, a força do Amor.

A partir de agora inicia um diálogo difícil e carregado de ódio e amor por ambas as partes, entre Gubio de Gregório, muitas pessoas ainda hoje pensam exatamene o mesmo que Gregório, quanto a justiça, mas jamais podemos nos esquecer dos ensinamentos de Cristo,
 " Amar seus inimigos..."




"A Justiça sem a força é impotente; a força sem a Justiça é tirânica."


Sabiamente e de forma bem calma, Gubio afirma o respeito que tem pelo sacerdote, como filho de Deus, mas afirma que o "trabalho" de Gregório também é regido pelo Pai, pois tudo ELE conhece e acompanha, portanto até o que julgamos ser mal, tem um propósito na LEI UNIVERSAL.

Como uma pessoa que tenta buscar justificativa, por suas escolhas mais profundas, Gregório lista dezenas de contrariedades na perfeição humana, consequentemente de seu Criador.

Citarei algumas, estão nestas citações que eu digo a vocês, que muitas pessoas pensam como Gregório.

  • Como poderia operar o amor que salva, sem a justiça que corrige?
  • São os grandes Juizes, como ele próprio, que suportam os resíduos humanos, convivem com as chagas do Planeta, lidam com os crimes do mudo, carcereiros dos perversos e vis.
  • Milhões de criaturas desprezam e não necessitam da benção do Pai, como exemplo temos o próprio Gregório, igual a ele existem milhares de homens e mulheres.
  • A animalidade domina o Planeta
  • No corpo físico o homem, esquece-se do amor de Deus, dos ensinamentos de Cristo e cem nas piores tentações.
  • É dever dos juizes separar o joio do trigo.
  • A seleção e o castigo, não tem perdão e não se farão complacentes.
  • existem servidores por todo o mundo, trabalhando na tarefa da seleção e da inquisição.
  • Os juizes terrestres não são suficiente, para julgar e condenar tanta maldade. No entanto não passam por eles, pelos juizes, despercebidos.



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