domingo, 22 de abril de 2012

ESTUDO DA OBRA "LIBERTAÇÃO" - 26

Na manhã seguinte, a equipe de Gubio estava liberada para um passeio, antes do encontro e particular com Gregório, assim partiram para a pesquisa referente aos OVÓIDES.



Pelas ruas circundavam todos os tipos de entidades, homens e mulheres alienados mentais com fisionomia torturada, outros com olhares suspeitos e cruéis sobre a equipe de Gubio, demonstrando entre a ignorância e o primitivismo, a amnésia e o desespero, além de deixar claro a irritação diante da calma que André e amigos apresentavam.

Era tudo uma grande baderna, não havia ordem, um trabalho em comum para a organização e o bem geral de todos.

As conversas em geral eram fúteis.

Obs.
Conforme instrutor, aquelas mentes transviadas viviam em total relaxamento, em virtude de suas próprias ações, prederam o bom-gosto, o bom senso, a noção de conforto edificante e a beleza santificada.

A atmosfera e a aparencia da cidade era feia e exalava um odor fétido.

A arquitetura era desgovernada, os concretos, as paredes era cobertas por uma espécie de lodo, a vegetação era escassa e pobre.

OBS.
Meus amigos, a descrição que acabei de passar, não fica muito distante de diversas cidades que existem em nosso Planeta, neste caso, podemos dizer que, também se trata de uma civilização ainda ou quase que primitiva.
Esta aí, a prove de que o vilarejo do qual estamos nos referindo, através de André Luiz, está bem próximo da Crosta Terrestre.




Obs. quantos lugares feios ainda existem em nosso planeta!!!
Muito devemos fazer para melhorar nossa Terra.
Como instruí Gubio, toda esta situação provém dos pensamentos e atitudes de nós mesmos.

Por toda parte ouvia-se gritos torturantes de dor.
Naquele local era praticamente impossível trabalhar pelo bem comum, qualquer bom samaritano que tentasse, tornar-se-ia o verdadeiro louco, pois estaria arriscando seu próprio bem, salvo a equipe de Gubio, que tinha uma tarefa específica.

A perturbação era dominante, capaz de desequilibrar os nervos de qualquer ser equilibrado da Crosta Terrestre.

O sol era visto, mas parecia mais uma bola de fogo, em virtude da cortina nevoeira que havia na atmosfera.

André e amigos caminharam bastante, por muitos labirintos, até que chegaram a um edifício que carinhosamente intitularam por "ASILO DOS ESPÍRITOS DESAMPARADOS".

Nenhuma imagem que André vislumbrara, era tão triste quanto a que presenciaram.

Total gritaria, atravessava uma muralha coberta de lodo e adentraram a um largo e profundo vale de padecimentos.

O vale era constituido por furnas e abismos, tal qual a um vulcão alimentado pela dor humana, porque dentro deste vulcão, ouvia-se vozes explodindo de lamentos e gritos de dor.







Na minha percepção, o que mais se aproxima desta imagem, é exatamente a cena do filme "NossoLar".




 André e amigos tiveram o ímpeto defugir daquele local, porém Gubio calmamente esclarece:

"Agregam-se aqui homens e mulheres, réus da própria consciência, confinados na alienação mental, era a verdadeira tortura redentora."

Tristemente Elói, amigo de André indaga:

"_ Não haverá recurso a tanto desamparo?".

"_ Normalmente esterramos uma pessoa de cada vez, quando se trata de multidão, nada mais resta, senão adotar uma vala comum.
Estas criatura menosprezaram qualquer Lei Maior, preferiram a ociosidade,a ignorânci e o crime, após seu desencarne.
Portanto não há outro recurso, senão este.
Contudo, deixemos bem claro que ninguém é totalmente desamparo pelos Irmãos Maiores."

OBs.
Mais uma vez quero lembra-los da vida de André Luiz, ele também esteve na escuridão, podia não ser tão destrutível quanto esta, mas também era um lar de sofrimento,no entanto, em um momento de Luz de André, foi libertado, pelos irmãos tão amados, que conhecemos.

Naquele momento era impossível maiores detalhes quanto ao assunto, então seguiram em frente, com a jornada.



Palestra do Programa Mundo Maior




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