André observou uma curiosidade, eram poucos os irmãos encarnados que tinham a liberdade de formular indagações a respeito do tema.
Em resposta Sertório informou que por questão de ordem, somente os trabalhadores permanentes daquela casa poderiam interrogar durante a palestra, quanto ao visitantes, estes tem seus próprios núcleos para maiores participações das palestra.
O tema da palestra era "A mediunidade".
Tentarei passar aqui algum aprendizado que obtive com esta leitura.
Para desenvolver as percepções mediunicas não devemos nos prender somente aos efeitos paranormais, esquecendo-se da preparação, disciplina e construtividade.
É necessário aprender e valorizar as pequenas tarefas, aceitar o dever sem exigências, colocar-nos aos desígnios do Senhor para depois trabalharmos nos grandes feitos.
Os homens encarnados tem por hábito santificar os espíritos desencarnados, Não, somos todos seres iguais, com as mesmas necessidades espirituais.
Esta consideração equivocada dos encarnados, leva-nos a encantarmos com os fenômenos, causando-nos a obssessão sútil e perversa dos espíritos inferiores.
O aprendizado dos encarnados e desencarnados, para elevação individual e o mesmo para ambos.
O dom da mediunidade não eleva um homem e sim seus atos,
consequentemente a edificação mediunica não
consiste em ser um instrumento dos espíritos, mas
um instrumento fiel de Deus.
Somente através de Cristo, alcançaremos a liberdade de entrar nos domínios da espiritualidade. Sem Cristo a mediunidade é um mero meio de comunicação.
Cuidado com o amor e a paixão aos fenomenos, as pesquisas são importantes sim, a curiosidade científica, todo o qualquer processo de conhecimento exige observação e trabalho, mas a informação não é tudo, é necessário aprimorar sentimentos, equilibrar-se, assim o Senhor abrirá a porta dos nossos conhecimentos.
Não é prudente provocar o desenvolvimento mediunico prematuramente. é necessário compreender e aprimorar a paciência, a esperança e o perdão, assim poderemos compreender que não são os espíritos elevados que descem até nós para se comunicarem, e somos nós que nos elevamos até eles, para aprendermos e crescermos, com mais competência e menos arrogância na hora de auxiliarmos em amigo necessitado.
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