quarta-feira, 6 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 19

A equipe fez da Instituição em que vivia Irmã Adelaide, sua pousada momentânea, devido a harmonia e as bênçãos que ali existiam.

A Instituição tinha tarefa semelhante a Casa Transitória, prestavam auxilio aos necessitados encarnados e desencarnados, adultos e crianças, possuía uma defesa muito rigorosa, mantendo distantes irmãos perversos, que pudessem prejudicar a harmonia que existia la.
Além de que o mentor da Instituição era Dr. Bezerra de Menezes.

Em excursão pela Instituição, chegaram a Sala de Reuniões Populares, onde recebiam irmãos com todos os tipos de vibrações, principalmente vibrações de sofrimento e tristeza.

Realizavam palestras públicas, e após as reuniões faziam Assepsia no local, a fim de eliminar elementos destruidores que ali impregnavam-se, podendo contagiar outros irmãos visitantes na Assembléia.

Contavam com inúmeros colaboradores espirituais, tarefeiros do dia e da noite, abrigavam crianças carentes de pão, aprendizado e doutrinação.


Obs. A situação dos abrigos atualmente segue abaixo.

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RIO - Um censo realizado pelo Ministério Público estadual revela o retrato de uma infância abandonada nos abrigos do estado. Das 3.732 crianças e adolescentes atendidas, 1.920 (54,6%) estão nas instituições há pelo menos um ano, como informa reportagem de Ruben Berta publicada nesta sexta-feira pelo jornal O Globo (acesso à íntegra somente para assinantes) . O número de meninas e meninos que nunca receberam uma visita também é alto: 1.097 (29,4%). Apesar disso, apenas 249 (6,7%) estão disponíveis para adoção. O levantamento foi baseado num sistema informatizado criado pelo MP para obter informações em tempo real sobre a situação dos abrigados.
- O que percebemos é que o abrigo, que deveria ser uma passagem, tem se tornado uma pseudo-solução definitiva - comenta a promotora Liana Barros Cardoso de Sant'Anna, uma das responsáveis pela implementação do sistema, denominado Módulo Criança e Adolescente (MCA).
Os dados do censo, que tomou como base o dia 30 de maio, mostram ainda que há 522 abrigados (14%) há mais de cinco anos. A perpetuação nessas instituições fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê a medida como "protetiva, provisória e excepcional".
Outro dado que chamou a atenção do MP foi o fato de a pobreza aparecer em segundo lugar entre as causas apontadas para o abrigamento: foram detectados 477 casos (12,8%). O motivo só perde para a negligência, com 535 (14,3%).
Outro dado trazido pelo censo mostra que 563, ou 15,1% dos atendidos pelos abrigos, necessitam de cuidados especiais de saúde. O levantamento por faixa etária mostrou que as crianças entre 10 e 12 anos são maioria nos abrigos: 809 (21,7%). Logo depois vem a faixa de 7 a 9 anos, com 754 (20,2%).

André estranhou a necessidade de tantos trabalhadores espirituais, para assistir crianças com necessidades materiais.

Irene, Guia da excursão esclarece:

"Sabemos que é fundamental assistir nossos pequeninos, ofertando-lhes pão, primeiras letras e bons conselhos.
Mas acima de tudo, lhes oferecemos os alicerces da evangelização em seus caraters, a fim de fundir a espiritualidade na mente humana.
A Instituição tem como tarefa educar suas almas, as almas das crianças para o bem.
""Satisfazendo necessidades corporais, solucionamos problemas espirituais.""

Os homens, baseando-se nas obrigações religiosas, trabalham incessantemente em abrigar e auxiliar de alguma forma crianças necessitadas, dando-lhes o trivial para sua sobrevivência, mas em troca, impõem às crianças segmentos ditados por suas leis e dogmas religiosos.

No lar da Irmã Adelaide, ensinam que o trabalho e o aprendizado é mútuo, desde os diretores, trabalhadores e assistidos, aprendem uns com os outros, como também recebem amor, carinho e evolução espiritual caminhando de mãos dadas.

O esforço da Instituição é imperar a iluminação do espírito humano em vista a eternidade.
Propõem aos assistidos a necessidade da obra voluntária e de boa vontade, com a realização do bem ao próximo, a assistência fraterna, por fim a responsabilidade dos homens para com o próprio homem."
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Vamos falar um pouco referente a adoção, um problema que vivemos atualmente.


 Para um casal, a chegada de um filho é motivo de muita alegria. Para uma criança, ter uma família significa ter uma base de vida. A adoção é um meio de unir as crianças que não têm uma família com uma família que não tem filhos, mas que tem amor para dar.
Diversos são os motivos para adotar uma criança. Não é apenas para ter uma criança em casa ou para fazer companhia para o casal, mas o que motiva um casal a adotar uma criança é principalmente o amor. Um casal pode se amar muito, mas a presença de uma criança entre o casal muda completamente a vida a dois.
As atenções são voltadas completamente ao bem-estar do novo integrante da família. Cuidados e carinhos são os principais ingredientes para uma boa criação de qualquer criança, e são os motivadores para a adoção.

Adoção um Ato de Amor
Adotar uma criança é sim um ato de amor, incondicional. Segundo Allan Kardec:

“O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito” (Evangelho Segundo o Espiritismo – Kardec, A.)

Se analizarmos a lei da reencarnação, podemos dizer, que quando adotamos uma criança, quando colocamos uma criança em nosso lar para receber amor, dedicação e educação, podemos estar simplesmente iniciando um processo de amor a quem um dia o recusamos.
Estamos aprendendo a amar um espirito que pode nos ter sido diferente em outras encarnações.
Levando em conta que a constituição de laços de família é uma necessidade do Espírito, a família terrena é um instrumento para a construção da família espiritual.
Muitas pessoas dizem, o ato da adoção é um ato de cariadade para com o próximo.
Posso dizer que não penso exatamente assim.
A adoção é um ato de caridade para com as crianças que recebem o amor dos pais, como também aprendizado para com os pais.
São espiritos que aprendem a se amar mutuamente.

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