sábado, 23 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 34

Representação de um Estado de ComaCom o enfraquecimento de Cavalcante, este se libertaria do corpo físico, por alguns instantes, caracterizando estado de coma, para os médicos.

Neste momento teria oportunidade de perceber o invisível, a espiritualidade a seu redor.

Poderá perceber até os  espíritos ediundos, que ali se encontravam, escravizando pobres coitados sobre seus leitos, mas também poderia ver sua esposa, que tanto pedira aos "religiosos".

Sua percepção dependerá daquilo que sua mente sintonizar.

Conforme este estudo, em estado de desprendimento, podemos perceber, tanto anjos que nos rodeiam, como verdadeiros monstros a nos rodear.

Em outras palavras:
"-Quando a luz aparece, em determinado plano, onde a criatura esteja "apta para ver", tanto se enxerga o pântano como o céu."
André Luiz

André ficou muito preocupado com o choque que  Cavalcante teria, quando em estado de coma, seu espírito liberto do corpo-físico, percebesse o mundo de espíritos inferiores que estavam nas enfermarias, vampirizando os pacientes, suas vítimas.

Mesmo com Jerônimo advertindo-o, do quanto era inútil qualquer esforço, André  pôs-se a tentar melhorar o quadro do ambiente.

Como Jerônimo lhe avisara, o trabalho foi em vão.

Ver imagem em tamanho grande

André tentava libertar os pacientes de seus algozes, mas acabavam atraindo-os novamente para perto de si, em virtude de seus pensamentos inferiores, com lamúrias sem fim.

Por fim André desistiu, compadece-se de Cavalcante.

Chegou o momento de Cavalcante entrar em coma, seus companheiros de enfermaria, o achavam em delírio:

"- Estarei no inferno ou vivemos em casa de louco? Demônios. Demônios!"

Aos gritos Cavalcante, além de ver os espíritos presentes, também os ouvia, registrava suas juras de vingança a cada uma de suas vítimas.

Todos do hospital assustaram-se, resolveram remove-lo, pois sua hemorragia também não cessava, então Jerônimo aplicou-lhe passes reconfortantes e Cavalcante acalmou-se e ainda liberto de seu corpo, porém mais calmo viu sua esposa adentrar no quarto.

Pediram perdão, um ao outro, pela falta de compreensão, paciência, tolerância que deixaram de ter mutuamente, levando-os a separação, amarguras que só os levaram ao sofrimento.

O médico percebendo os delírios de Cavalcante, julgou se o momento adequado de ministrar-lhe injeção sedativa, assim o fez, porém em dose muito elevada a necessidade de Cavalcante.

Cavalcante entrou em estado de cataclisma, todos seu sistema nervoso paralisou, assim foi considerado morto e levado direto ao necrotério.

A equipe só pode separar seu espírito da matéria vinte horas depois.

Em seguida partiram direto  para Casa Transitória.

Ver imagem em tamanho grandeObs. É notável a diferença de processos desencarnatórios, de um espírito a outro, porém concluo eu, que podemos ser muito bons, podemos ter elevação moral, mas o processo de desencarne é sempre doloroso, quando um espírito não esta preparado para este momento.

Em nossa limitação de compreensão, é claro que nunca estamos preparados para a morte, como também podemos nem acreditar que desencarnamos, assim que acontecer o momento fatídico, mas se acreditarmos que Deus é nosso Pai, e que nunca nos colocaria em estado de desamparo, teremos muito mais facilidade de encarar nossa morte.

Claro que não devemos pensar nisso o tempo todo de nossa vida, devemos sim viver intensamente cada momento, pensando em fazer o certo para sermos felizes, e se errarmos, refletir encarar como aprendizado, para não errar mais, mas a morte existe, e não devemos nos esquecer disso, portanto se seu pai ou sua mãe desencarnar, entenda que é a Vontade de Deus, se seu filho ou sua filha desencarnar, é a Vontade de Deus, se você desencarnar, também é a Vontade de Deus, e isso é um ciclo que todos nós seres humanos, ou melhor todos os seres vivos passam.

Então de uma maneira ou de outra, vamos nos preparar para isso, que é a Hora do Adeus!!!













Nenhum comentário:

Postar um comentário