quarta-feira, 13 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 27

Depois de tantos elogios a Dimas, seu  amigo que também era seu credor, discretamente anunciou aos outros visitantes que Dimas, havia presenciado um assassinato.

Como disse André Luiz em seus pensamentos.

"O ser humano, não é capaz de alimentar uma conversa saudável e edificante por mais de cinco minutos", então:

Começou a fofoca!!!!

Em tempos passados, Dimas testemunhou um assassinato.

Um homem de certa patente na sociedade, chefe político, assassinou um pobre operário, por testemunhar seu envolvimento com uma mulher casada com grande amigo.
Dimas, visualizou o fato a certa distância, pois era vizinho do local do crime.
Em sua humildade e descrição, silenciou o fato, apenas socorrendo a vítima que acabou falecendo instantaneamente.
O silêncio de Dimas, foi decorrente de sua consciência, pois caso alarmasse o ocorrido, muitas pessoas seriam também vítimas das ciscunstâncias.

Ninguém coube do caso, exceto o amigo presente, que relatava a história com detalhes e pormenores.

Tomou conhecimento através de um padre local, que tomou o relato como uma confissão do próprio assassino, antes de sua morte.

Obs. A maledicência, acontece em todos os momentos e lugares em que vivemos.

Como dizia minha avó:
"Dentro de nossa boca, temos um pedaço de carne, que pode salvar ou acabar com um irmão."

Concluiu o amigo de Dimas, agora todos estavam mortos, o assassino, a vítima e a testemunha.




Enquanto o "amigo " de Dimas, descrevia o ocorrido, adentrou na sala, um espírito muito nervoso e grosseiro, dirigiu-se diretamente ao "fofoqueiro".

"-Sou eu o assassino! Que quer você de mim?"

O locutor sentiu a presença do assassino através de vibrações e cambaleou no exato momento da abordagem.

Enquanto o locutor recuperava-se, o assassino percebeu que o ambiente era de velório, aproximou-se do caixão contemplando o cadáver.

Reconheceu Dimas, ajoelhou-se, suplicou ajuda e auxílio de Dimas para sua redenção.

Fabriciano, então tomando conta da situação que estava tornando-se difícil de controlar, aproximou-se do espírito e de todos os seus companheiros, retirando-os da sala.

A história contada pelo amigo d Dimas, transformou-se em evocação do espirito do assassino, causando desconforto para todos que estavam envolvidos no acontecimento.

Dimas não visualizou o infeliz irmão, mas, em pesadelos recordou o fato, colocando-se em agitação.

Fabriciano e sua mãe com dificuldades o acalmaram.

Em um determinado momento a esposa de Dimas desperta, aproxima-se do cadáver e chora e grita em total desespero.

"-Dimas! Dimas! como ficarei?..."

Dimas a ouve e sente as vibrações inferiores e desequilibradas da esposa.
Então, mesmo com o esforço de sua mãe em segura-lo, consegue levantar-se, semilouco.
Imediatamente, Fabriciano aplica passes na esposa, a fim de acalma-la e Dimas retorna a sua mãe mais calmo.

Obs.
Dimas muito fez em benefício do próximo, mas não educou sua família à pratica da oração, ou ao conhecimento e preparação para a vida espiritual, se assim o fizesse, com certeza seu velório seria calmo, tranquilo e de muito respeito pelos amigos e por ele mesmo no momento da despedida.

Sempre aprendi que a verdadeira caridade começa em nosso lar.

E qual é a maior caridade, senão passar a nosso filhos e nossa família tão amada o amor de Deus por todos nós seus filhos, e o reconhecimento deste amor, em boas ações para com nosso semelhante.
Aliado a estes ensinamentos tão importantes, também estão a preparação para a vida após a morte e o poder da lei Universal.

A vida é eterna, e continuamos vivos após nossa morte, devemos estar preparados para este momento, é preciso velar por nossos entes desencarnados, tanto quanto velamos pelos vivos, através de preces e bons pensamentos.

É nosso dever passar a nossa familia o que conhecemos e o que aprendemos, como também estudar juntamente da familia o caminho para um futuro de paz e amor.

Existem posturas a seguir em um velório.
Esta postura não é apenas atitude conservadora social, mas sim uma maneira adequada de poupar os familiares de maiores transtornos em momento tão difícil, como também de respeito ao irmão desencarnate.

Vamos citar alguns procedimentos corretos:

  • Ver imagem em tamanho grandeÉ muito importante que se mantenha uma postura respeitosa diante da pessoa morta e do sofrimento dos seus familiares
  •  Evite as conversas sociais.
    Mesmo que estejam muitos amigos seus presentes no funeral, ou pessoas que conheça, evite conversar sobre assuntos que não dizem respeito a esse momento. Cumprimente as pessoas e remeta-se respeitosamente ao silêncio.

  • Durante o velório, por favor, não circule nas outras salas

  • Sempre há os engraçadinhos. Aquele que resolve fazer uma piada, só pra descontrair o ambiente. Meu caro, não há o que descontrair. Guarde as gracinhas pro twitter e não comente com o amigo ao lado.

  • Ao trajar-se use roupas decentes e discretas

  •  Procure manter-se calado(a) respeitando a dor da família;

  •  Fumar provoca doenças, mas se fuma, evite que isso aconteça dentro desse ambiente de respeito;

  • Um abraço, um toque no braço ou na mão podem ajudar a reduzir a dor e fazer a outra pessoa sentir que você está presente
" As camaras mortuárias não devem ser pontos de referência à vida social, mas recintos consagrados à oração e ao silêncio." André Luiz












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