quinta-feira, 28 de julho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 37

Após a conversa amiga e edificante com Dr. Bezerra de Menezes, Irmã Adelaide, em desdobramento, foi encaminhada a Casa Transitória mais uma vez, pela equipe de Jerônimo.
Assim que chegou na Casa, foi recebida com muito carinho, por Zenóbia, depois do acolhimento, expôs suas aflições referente a seu desencarne.

  • Ligada fortemente à obra da Instituição, fundada por ela mesma.
  • Ligada fortemente aos amigos e colaboradores da Instituição.
  • Acumulava diversas funções na Instituição
  • Era responsável diretamente por uma equipe de Irmãs dedicadas a Instituição.
O quadro externo, era também aflitivo, por essa razão a prendiam ao corpo físico.

  • Sua equipe de colaboradores e Irmãs exigiam mentalmente, sua presença na Crosta.
  • Sua intimidade, no caso seu quarto de dormir era imantado de energias que aprendiam na Terra, através de objetos pessoais.

Mesmo com todos esses fatores, Irmã Adelaide, embora sentisse receio, ansiedade, tinha plena consciência de que seu corpo físico, não tinha mais condições de trabalhar.



Obs. Nós humanos temos que ter equilíbrio em todos os campos de nossa vida.
O amor que temos por nossos filhos, nossos pais, esposa, marido, amigos, o amor que temos por nosso trabalho, também, deve ser intenso e se possível pleno, acima de qualquer mágoa, diferença ou problema no decorrer de nossa vida.

Mas também temos que equilibrar este sentimento.

Atualmente está muito em moda falar sobre aqueles que amam demais; aqueles que amam o ser amado acima do que a si mesmo.

Este sentimento é doentio, faz mal para ambas as partes, acorrenta o ser amado e enlouquece aquele que ama.

Por essa razão, vemos tantos crimes passionais em jornais, como também, violência doméstica por ciúmes, que levam qualquer pessoa a infelicidade.

Como podemos dizer daqueles que amam o trabalho acima de qualquer coisa, troca sua vida pessoal para dedicar-se somente ao trabalho, e nem sempre é almejando uma promoção, ou reconhecimento, é simplesmente por amar o que faz.

Nestes casos, abandonam família, vida social, acaba ficando doentes, por não tem nenhum tipo de terapia, ou entretenimento, para esquecer a loucura da rotina diária.

Este tipo de dedicação também é perigosa, pois a pessoa que dedica-se em excesso ao trabalho, acredita que todos devem pensar o mesmo que ela, exige que sejam feitos pelos companheiros de trabalhos, horas e horas extras de serviços, impossibilita colegas de descansarem nos finais de semana, acreditam até que este tipo de comportamento é um exemplo de dedicação as famílias,  destes colegas.

Eu particularmente, já passei por isso.

Trabalhava em uma empresa, que exigia minha dedicação por aproximadamente 12 horas diárias, sem contar que tinha que trabalhar muitas vezes aos domingos, já que meus horários, também incluíam sábados.
Quando argumentava a minha necessidade de descanso, pelo menos um  dia por semana, me respondiam, que se eu quisesse dar o melhor para meus filhos, era necessário, mostrar para eles, que o trabalho vem acima de tudo na vida e uma pessoa.
Assim, meus filhos estavam passando da infância para a adolecência, e não percebia o quanto precisavam de minha companhia e meu amor ao lado deles.
Fiquei doente, então vi que não tinha condições de continuar com a vida louca de trabalho, parei, parei e parei!!!

Hoje, tenho um trabalho que adoro, e que me dá tempo de viver ao lado dos que amo, Graças A Deus!

Outro problema é o apego as coisas materiais, a sim este eu posso dizer que acontece com maior frequência!
É natural amarmos nosso lar, e velar por ele, com amor, assim devemos mante-los limpo, arrumado, tornando-o confortável e harmonioso, a fim de vivermos dentro dele.

Lutamos muito para conquistar nossos bens materiais, nosso carro, nossa casa, até uma roupa bacana, e isso é legal, para isso Nosso Pai nos deu a inteligência, a fim de melhorar nossa existência e sobrevivência na Terra.

Mas nunca devemos nos esquecer que, desde a nossa veste corpora, até nosso palácio, que chamamos de lar é um empréstimo Divino.

Serve- nos para podermos trabalhar melhor, assim evoluirmos espiritualmente.
Nunca nos esquecermos também que dentre estas tarefas, devemos auxiliar nossos irmãos que não tem o mesmo privilégio que nós.

Quando partimos só carregamos, as obras que realizamos, deixando aos que ficaram, os cuidados pelos bens terrenos que abandonamos no dia de nossa morte física.

Já não nos servem mais!!!!


Nenhum comentário:

Postar um comentário