quinta-feira, 2 de junho de 2011

ESTUDO DA OBRA MISSIONÁRIOS DA LUZ - ANDRE LUIZ - 37

No mesmo programa de trabalho da equipe a qual André participava, registrou em seus estudos a tarefa do Dialogador, ou Doutrinador.

CASO MARINHO

Marinho foi um sacerdote, que ao contrário de levar a fé, esperança e amor aos seus seguidores, prendeu-se egoísticamente às honrarias humanas, desviou-se assim do verdadeiro caminho da elevação moral e espiritual.

Após seu desencarne, reuniu-se a entidades igualmente inferiores, sendo estes médicos, advogados, engenheiros, inúmeros espíritos esclarecidos, que encontravam-se em revolta e inconformismo, pela situação degradante na qual viviam, afinal eram homens cultos e superiores a todos que conheceram em vida, portanto achavam que mereciam um tratamento de Reis.

Vamos recordar cenas do filme André Luis

Lembram-se, André Luis não aceitava a situação em que se encontrou após sua morte, como foi um médico renomado enquanto vivo, entendia que merecia um atendimento VIP pelos espiritos que o receberam, por esta razão sofreu muito mais.
A simplicidade e humildade, acalmam nossas angustias, já que na maioria das vezes nossas angustias provém de nosso orgulho.





O único caminho para redenção de Marinho era através da humildade, seguindo assim sua restauração espiritual.

Como se tratava de um espírito muito envolvido nas sensações carnais, era necessário um trabalho em dependências dos encarnados e não em colônias espirituais.,  a fim de despertar-lhe o coração para a espiritualidade.

O primeiro contato com Marinho seria feito por um amigo espiritual, iniciaria a doutrinação necessária.

Conforme citação de Alexandre, instrutor de André:

"Ajudando as entidades desequilibradas, ajudarão a si mesmo; doutrinando, acabarão igualmente doutrinados."

O trabalho

Compareceram quatro amigos espirituais : Alexandre, a mãe de Marinho, Necesio, antigo padre e Andre.

Seguiram para uma igreja próxima, local em que realizariam a tarefa.

Enquanto vivo, André percebia a igreja um local de oração e paz, no entanto, enquanto espírito, percebeu que não era bem como sempre pensou.
A igreja estava repleta de entidades inferiores, cultivando após a morte, idéias de menos esforço no campo da edificação religiosa.
Alguns espíritos envolvidos em vestimentas negras, ao pé do púlpito e do altar, em posição de líderes, com a oratória infeliz do absolutismo da igreja e seus dogmas.
Eram almas sofredoras e desorientadas, no mesmo estágio de Marinho.
André em suas observações indaga a Alexandre por que sacerdotes, não aproveitam a oportunidade do desprendimento  da carne para pregar o bem e o amor, a respeito da verdadeira vida eterna.

Conforme Alexandre, este processo acontece a mais de mil anos.

Ver imagem em tamanho grandeO que dizer das Guerras Santas em nome de Jesus?

O que dizer dos suplícios da Inquisição?

O que dizer das Cruzadas?
Milhares de pessoas morreram e foram assassinadas, vítimas da ignorância em nome de Deus.
As Cruzadas são tradicionalmente definidas como expedições de caráter "militar" organizadas pela Igreja, para combaterem os inimigos do cristianismo e libertarem a Terra Santa (Jerusalém) das mãos desses infiéis. O movimento estendeu-se desde os fins do século XI até meados do século XIII. O termo Cruzadas passou a designá-lo em virtude de seus adeptos (os chamados soldados de Cristo) serem identificados pelo símbolo da cruz bordado em suas vestes. A cruz simbolizava o contrato estabelecido entre o indivíduo e Deus. Era o testemunho visível e público de engajamento individual e particular na empreitada divina.

Estas entidades também são parasitas, vivendo do vampirismo.
Pessoas que vivem em sintonia, alimentando tais idéias, dentro dos lares , comunidades e templos.

Marinho não conseguia enxergar nenhum dos irmãos que o acompanhavam.
Sentou-se a um cantinho e mantinha-se em inflexão, analizando o infortúnio de seus desvios, e o caminho infeliz a qual seguiu.
Compreendendo o mal cometido e o tempo precioso que perdeu, ao invés de cumprir com seu dever de sacerdote, salvando almas, se acorrentou em suas virtudes e anseios pessoais.

Aproveitando o momento Necesio aproximou-se de Marinho, o único que este percebeu a presença e iniciou uma conversa.

Necésio se mostrou tão necessitado de compreensão e entendimento quanto Marinho, mas este, em sua arrogância se mostrou indignado, afinal ele era um grande líder, sacerdote, foi-lhe prometido uma eternidade de glórias, no entanto, o que encontrou pós-morte, foi o oposto, foi descaso dos Superiores.

A quem pedir auxílio por sua ascensão:

O doutrinador percebendo a indutível postura e idéia de Marinho, o convidou a acompanha-lo, para resolver seu grande problema.

Perceberam como Marinho ainda se agarrava aos vícios materiais, por isso o trabalho tinha que se realizar na Crosta em volto de trabalhadores encarnados.

Acreditando que seria atendido erm suas reivindicações, Marinho acompanhou Necesio.

Saíram da igreja e foram ao Núcleo Espiritual.

Lá se encontravam alguns trabalhadores encarnados, inclusive Otávia, da qual já falamos, a mesma médium que trabalhou no caso de Dionísio, com a tarefa de incorporação, Psicofonia.
Estavam todos sentados à mesa e a equipe espiritual ao redor desta mesa, todos de mãos dadas, formando uma corrente magnética de proteção e enregias positivasuma corrente magnética de proteção e enregias positivas.

Colocaram Marinho no centro da mesa, jntamente com outros espíritos sofredores que aguardavam atendimento.

Assim que Marinho percebeu estar no centro deste círculo, temeroso tentou fugir, não conseguiu, por causa da corrente de irmãos a bloquealo.

Marinho gritou, gritou muito, queria fugir, mas Necesio, pediu-lhe a atenção, e lhe confiou, que se estava lá para ser auxiliado, era graças a sua mãe.

Marinho chorou copiosamente.

Vamos continuar nas próxima edição, como Marinho conseguiu encontrar a paz.











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