ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 05

Após saudações, o emissário iniciou suas palavras, de linguagem celestial à compreensão de todos os presentes, atendendo a imperativos de consciência.

Após sua simples, porém elevada palestra, abriu-se a palavra aos assistentes:

Samprônia: Trabalhadora com as crianças carentes.

Como encorajar, que socorro posso prestar as irmãs heróicas e leais, que padecem assédios e discriminações de inimigos, com relação as suas tarefas de operárias das sagrada vontade do Pai, em prestar serviços ao próximo necessitado?

Asclépios:


"Eu porém, vos digo, amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos perseguem e caluniam."

Evangelho do Apóstolo Mateus.



Obs. Quando adoçamos os lábios de um inimigo, este, com o tempo, começa a sentir o doce do amor a que lhe enviamos, então passa a se tornar nosso amigo e companheiro, passa a nos respeitar além de acrescentar muitas glórias a nós mesmos, diante da jornada de nosso  progresso espiritual.

Recordo-me de uma história contada no núcleo a qual participo:

Existia uma jovem senhora, casada e vivia com seu marido e sogra.
Como era de normal, seu entendimento com sua sogra, não era tão bom, até que um dia depois de uma grave discussão, esta jovem senhora procurou um índio da região e solicitou que este lhe preparasse uma mandinga para que sua sogra morresse e a deixasse em paz com seu marido.
O velho índio, preparou uma solução a base de ervas e entregou a jovem, instruíndo que servisse a sua sogra, todos os dias na hora do chá da tarde, e se certificasse de que a velha sogra o bebesse até o ultimo gole do chá, assim ela deixaria a jovem em paz.
Assim foi feito, pela jovem, todos os dias ela preparava o chá e servia a sua sogra, para que a sogra bebesse o chá até a ultima gota, como instrução do índio, a jovem fazia companhia à velha todos os dias, assim elas conversavam muito, trocavam idéias e tricos, a velha senhora ensinava muitas coisas a jovem, como também a jovem lhe proporcionava momentos de agradável companhia.
Um dia a velha sogra caiu doente, então a jovem senhora percebeu o quanto esta gostava da sogra e não desejava mais sua morte, mas sim sua companhia por muito, muito tempo.
Procurou o índio e pediu-lhe, por favor um chá que revertesse o processo, de morte da sogra.
O velho índio, sorrindo lhe disse, o chá que lhe dei, era um simples chá de erva cidreira, para acalmar o seu coração e o de sua sogra também, a lição foi passada, basta atender nossos inimigos com o carinho que queririamos que este nos tratasse, então a lição será realizada.

"Eu porém, vos digo, amai a nossos inimigos, bendizei os que maldizem, fazei  bem os que vos odeiam, e orai pelos que vos perseguem e caluniam."