quarta-feira, 22 de junho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 10

Como já esclarecido, a Casa Transitória de Fabiano era uma Instituição destinada a receber irmãos envolvidos em ódio e culpa.

Portanto o ambiente climático do local comprazia com seus pacientes, através de vibrações mentais.

A Casa Transitória era formada de longos precipícios infernais e zonas de purgatórios, o ar era nevoento e pesado.

Para amenizar todo o efeito climático, causado pelas vibrações mentais dos pacientes, a equipe responsável pela casa, utilizavam de luzes artificiais e aparelhos destinados a fabricação de ar puro, que funcionavam em tempo integral.

A região não possuia vegetação, tudo era deserto e tristeza.

Tudo quanto possível era feito pelos Superiores para melhorar o ambiente, mas era necessário que mantivessem este clima, a fim de que esses irmãos permanecessem a sós com suas próprias criações mentais.

Partiram para a jornada ao Abismo da Casa Transitória.



Vinte pessoas participariam da expedição, pessoas que embora possuíssem elevação espiritual não tão superior, possuíam boa vontade, dedicação leal e amor ao próximo.

Além de estas pessoas crescerem espiritualmente, tais experiências preparavam suas futuras reencarnações.

Material utilizado na expedição:
  • Faixas de Socorro
  • Redes de defesa
  • Lança-Choques
Além da equipe destinada à expediçao, a Casa Transitória contava também com grande número de trabalhadores de plantão dentro da Casa, para receber os espíritos resgatados durante o trabalho de resgate.
Acolhiam também irmãos encarnados que se desdobravam durante o sono, e lá recebiam cuidados especiais, como passes magnéticos, e assitiam a palestras respectivas a cada paciente.

A equipe de preces também ficariam de plantão, velando pelos irmãos socorridos, e pelos trabalhadores.

Seguiram, em total silêncio a caminhar, sem acender o material luminoso.

O ambiente do caminho que André e toda equipe seguia era assutador, sons estranhos, gritos humanos e selvagens, a paisagem era escura e desoladora, a estrada era hostil, o terreno áspero.

Todos estavam em total silêncio, mantendo-se em fila, seguiram um guia treindao para a expedição tão cautelosa.


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Os gritos e soluços procediam de pessoas mergulhadas em um verdadeiro lamaçal, André não conseguia enxergar o pantano, mas sentia o cheiro fétido do local, estes espiritos estavam em desespero aguardando o socorro da equipe.

André em suas indagações, não dse conteve e perguntou em voz baixa, mas quebrando o silêncio necessário naquele momento, quem eram aquelas almas?

Bastou o menor sussurro de André e os gritos aumentaram.

"-Ajude-nos quem passa, por caridade!"

"-Socorro, viandentes! socorro! socorro!"

Então em meio aos gritos, surgiram figuras animalescas, avançando em direção a caravana.

André se apavorou, mas se tivesse ficado de boca fechada, isso não teria acontecido!

Percebendo a calma da equipe, mesmo apavorado, André se conteve e permaneceu no local, sem sair correndo, em fuga.

As lamentações aumentavam
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"-Libertai-nos! Libertai-nos!" 

André sentia muita piedade por aquelas almas desesperadas, mas por alguma razão ninguém da expedição se deteve em ajuda-los, ecistiam prioridades maiores.
André não ouzaria perguntar mais uma vez!!!



Seguiram adiante, então os quatro servidores, André Jeronimo, Luciano, Hipolito e Zenobia, penetraram uma extancia menos pesada, a relva era mais doce e o ar mais tranquilo, o restante da equipe ficou aguardando um pouco mais para tras..












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