A equipe adentrou a instituição para exploração, Hipólito e Luciana seguiram para Sala Consagrada, destinada a preces, Jerônimo foi ao encontro do amigo referido à principio e André seguiu a caminho de encontrar com colegas da área da medicina.
André foi apresentado para o irmão Gotuzo, médico como André, ainda enraizado às lembranças físicas.
Embora possuísse excelente conhecimento nos campos da medicina, viveu anos em sombras purgatórias por conta da ignorância quanto a vida eterna.
Acreditava que a alma humana nascera junto com o corpo físico e no desencarne passaria diretamente para o "Céu Celestial", não conhecia as zonas umbralinas.
Obs.
Uma curiosidade, em um de meus trabalhos, atendemos uma freira que acabara de desencarnar, e se via em desespero, por não ter ido direto ao céu a qual acreditava existir, já que servira ao Pai por quase toda sua vida.
Em intuição, a amiga que a atendia percebeu uma colônia espiritual com o nome "Céu", foi assim que a querida irmã angustiada e triste conseguiu se acalmar, pois a encaminhamos para esta colonia.
Acreditando estar indo para o "Céu", seguiu seu caminho em paz, depois com o devido tempo seria doutrinada, quanto a realidade.
"Infelizmente, nem a ciência, nem a religião nos preparam, convenientemente, para enfrentar os problemas do homem desencarnado." André Luiz.
Gotuzo afirmava:
Possuía todos os sacramentos religiosos, exigia direitos de paz e privilégios na vida eterna, como não foi atendido, regressou ao templo e ao lar da Crosta, a fim de cobrar do padre Gustavo a vida eterna prometida, como também cobrar fidelidade eterna de sua viúva.
"Afinal, ofertara grande dote à Igreja, como também deixou sua viúva muito bem abastada depois de sua morte."
No leito de morte, o pároco afirmava categoricamente sua felicidade no Reino dos Céus.
Após anos peregrinando entre a aflição e demência, nas criações mentais, tornou ao equilíbrio, única condição para receber o auxílio necessário dos amigos espirituais.
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