ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 04

André e seus amigos, ainda se encontravam no "Santuário da Benção."

Era o momento da prece, Cornélio era o mentor do programa.

Mais a frente, existia uma câmara envidraçada, onde cabiam aproximadamente três pessoas.

Cornélio solicitou a todos os trabalhadores, mentalizar a natureza pura, entre vegetação, flores, água, dentro daquela câmara.

Então André, seguindo a solicitação, dentre seus colegas, iniciou a mentalização de árvores e gramados rasteiros que conhecia e cultivava enquanto encarnado, este processo demorou por alguns momentos, até que foram acordados e ao verificar o resultado desta mentalização, em surpresa, lá estava, o gabinete totalmente tomado por árvores explendorosas, um céu de azul celeste e lago reconfortador.

Para finalizar a projeção da imagem mentalizada pelos trabalhadores, criaram nas mentes flores pequeninas e multicores, para colorir o quadro criado.

Dois trabalhadores especiais, emitiam energias magnéticas para dentro da câmara, envolvendo a belíssima imagem, então, criou-se a Vida, em toda Natureza criada pela mente dos irmãos de boa vontade.

Era belo e maravilhoso!!!

Este belíssimo presente, foi dedicado aos Emissários da Providência e ao Portador de nosso amoroso Pai.

Queridos irmãos, que em sinal de humildade e abnegação, naqueles momentos, retornavam a planos inferiores, retomando suas formas já abandonadas e sofrendo choques vibratórios, com a sublime intenção de inspirar os júbilos das bençãos celestiais.

Chegam aquela instituição com a missão de abençoar e fazer vibrar a coragem e confiança nos trabalhadores ali presentes.

"-Bem vindo seja o portador de Nosso Pai Amantíssimo."

Assim, no interior daquela câmara, surgiu a imagem de um ancião sacerdote, trajando túnica alva, banhado de luz indescritível, sua destra em sinal de abençoar a assembléia, enquanto a outra mão segurava pergaminhos brilhantes.

"-Venerável Asclepios, sê conosco!"

Após saudações, o emissário iniciou suas palavras, de linguagem celestial a compreensão de todos os presentes, atendendo a imperativos de consciência.

Obs.

Através de estudos passados, verificamos que um espírito mesmo em estado de glórias, sem a necessidade do reencarne, acabam optando pela escolha de regressar ao plano inferior, a fim de auxiliar um irmão querido, ou salvar uma comunidade, ou mesmo de emitir mensagens de paz e amor aos irmãos necessitados, aliás todos nós.

Porém para que isto ocorra, é necessário de que eles passem pelo sofrimento de inferiorizar seus padrões vibratórios, ou suas vestimentas corporais.

Este processo também ocorre no plano espiritual.

Para que um espírito elevado, se faça presente a um plano inferior, ele também tem que passar pelo processo de transformação molecular, a fim de ser visualizado pelos irmãos inferiores.

Claro que dependendo do plano a se apresentarem, o processo não é tão dolorido, quanto no caso de materializarem-se na Crosta Terrestre, por exemplo.

Como exemplo vivo, posso citar Jesus Cristo, nosso Mestre, este praticamente, desceu a um precipício, quando reencarnou entre nós, sua elevação espiritual era muito superior a nossa, como também seu corpo perispiritual, Jesus já era um espirito, personificado por Luz e não uma matéria densa, mesmo sendo sútil.

Atenção, à medida que a criatura evolui, se espiritualiza, o perispírito vai se tornando mais sutil, e todas as memórias tornam-se patrimônio do Espírito. Chegaremos a um ponto, portanto, em que não precisaremos mais reencarnar, e o perispírito inexistirá; seremos apenas Espírito.