quinta-feira, 23 de junho de 2011

ESTUDO DA OBRA OBREIROS DA VIDA ETERNA - ANDRE LUIZ - 11

Quando chegaram a um campado mais ameno, Zenóbia esclareceu:

"-Temos piedade por todas essas almas e as socorremos periódicamente, porém o estado de escravidão desses irmãos aos montros que tentaram nos atacar é tão latente, que mesmo a equipe libertando-os, acabam retornando ao abismo, efeito do sincronismo de vibrações e pensamentos."
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O sofrimento é o único remédio para a liberdade, devem lutar contra seus próprios sentimentos inferiores de ódio e revolta, até que se salvem por conta própria.




Este trabalho inicial, tinha um intuíto especial, resgatar o amigo de Zenóbia, aquele a qual se referiu assim que se conheceram, Zenóbia e a equipe de André.

CASO DOMÊNICO

Ex-padre, na juventude abraçou a missão evangélica com toda boa vontade, depois ao decorrer dos anos, se tornou uma pessoa caprichosa e vaídosa, deixando suas irresponsabilidades, falta de amor e egoísmo tomar lugar daquela personalidade jovial e benemérita do passado juvenil.

Amigo de Zenóbia, Esta o acompanhou além túmulo, tentando auxilia-lo, principalmente alerta-lo dos erros que cometera no passado, trazendo-lhe a necessidade de resignação e redenção, pois em breve reencarnaria, portanto seria melhor se o processo reencarnatório fosse calmo e não compulsório como muitos casos que Zenóbia acampanhava na Casa Transitória.

Chegando no local destinado, encontraram Domênico.


Um homem esfarrapado, sujo, digno de compaixão, cabelos emaranhados, olhos fundos e doentios que transpassavam ódio e indiferença com seu passado desajustado.


Não percebeu a aproximação da equipe, Zenóbia o abraçou e colocou sua cabeça sobre seu colo amoroso.

"-Domênico! Domênico, chamou Zenóbia para sua Atenção."

Este pareceu ouvir seu nome de muito longe, mesmo estando tão próximo de todos.

"-Quem me chama?...não me perturbem!..."

Seu ódio era total, achava-se injustiçado, esperava privilégios sacerdotais após sua morte, mas não obteve, julgava todos desalmados e malvados para com ele.

Pacientemente, amorosamente, Zenóbia roga ao Pai para que restituísse a Domênico o dom da audiência naquele momento necessário ao seu despertar.

Assim como de um sonho, Domênico desperta e começa a ouvir a voz de Zenóbia.

"-Somos nós que trabalhamos em teu favor,  afim de que obtenhas paz e luz."

Domênico sem reconhecer a voz de Zenóbia grita, esbraveja desesperadas palavras de ódio e indgnação.

Padre Hipólito lhe memoriza a justiça Divina e mostra que a consciência era seu próprio juiz, o convida a orar juntamente com a equipe, assim ele receberia o auxilio de que tanto necessitava.

Incrivelmente as palavras de Hipólito surtiram efeito, Domênico silenciou-se e iniciaram a prece em favor do infeliz.


 
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                             Obs.

Em meus trabalhos de doutrinação utilizamos sempre esta ferramenta para auxiliar os irmãos sofredores, a prece, embora muitos deles não acreditem que encontrarão a paz nas preces que realizamos, o resultado é positivo, através das preces eles se acalmam e suas raivas e ódios se amenizam, iniciando assim um processo de cura a suas mentes coléricas.

Então Luciana aproximou-se, fixou o olhar de Domênico e sua clarevidência manifestou-se.

Vamos detalha-la na próxima edição.


















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