quarta-feira, 27 de abril de 2011

ESTUDO DA OBRA MISSIONÁRIOS DA LUZ - ANDRE LUIZ - 13

Esta página vou dedicar exclusivamente ao tema PERDÃO, Vocês verão que vale a pena.

Falar de perdão é falar de Deus, é falar da graça, é falar da capacidade de oferecer aos outros uma memória apagada, sem registros, sem mágoas e sem as tatuagens do ressentimento.

Perdoar é deixar o outro nascer de novo na nossa história, sem as memórias que fizeram dele uma desagradável lembrança.



Como já dissemos anteriormente, Deus como clemencia, nos concede a oportunidade da reencarnação para podermos perdoar e sermos perdoados por nossos oponentes.

Assim, podemos dizer que em novas existências terrenas, podemos amar nossa mãe sem saber que ela nos feriu ou que nós a ferimos um dia no passado remoto.
Podemos amar nossos filhos sem recordar duelos ou mesquinharias que um pode ter cometido ao outro em vidas passadas.

Depois que vivermos unidos por toda uma existência, aprendido a nos amar incondicionalmente, com permissão dos Superiores, poderemos recordar nosso passado, em novas condições de sentimentos, pois o Amor supera qualquer mágoa ou ressentimento.

Citarei alguns exemplos de perdão ocorrido após o desencarne de pessoas amigas.

Um amigo, darei o nome de Luiz, para não identifica-lo.

Grande trabalhador da casa que frequento, palestrante, professor e principalmente amigo.
Se viu perseguido por uma entidade que o atormentava durante seu sono e também durante a vigília, com sensações ruins.
Em um tratamento especial para seus cuidados, iniciou uma conversação com esta entidade.

Era um inimigo antigo que o perseguia por muitas encarnações, Luiz o agonizou com torturas, difamações até que o destruiu, tirando-lhe a família tão amada.

Luiz em desespero lhe pediu perdão, mas na ignorância do espírito em questão, não o concedia.
Este infeliz irmão só o perdoou, depois de entender e perceber o sacrifício que Luiz fazia ao dedicar-se ao próximo através de seu grandioso trabalho na casa espírita e na vida. 

O perdão aconteceu depois de várias vivências na carne.
Luiz estava encarnado e seu obssessor desencarnado.


“Não levante a espada sobre a cabeça de quem te pediu perdão.”
(Machado de Assis)


 ”Mais fácil sofrer, difícil é perdoar.”
(Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


 ”O perdão é a chave para a liberdade.” (Autor desconhecido)

 ”Dá-se perdão à necessidade.” (Cícero)

 ”Somente o perdão limpa sua consciência.” (Autor desconhecido)
                                              

  Citarei outro exemplo, de uma grande amiga, também a citarei com um apelido, vou chama-la de Maria

Uma jovem cheia de vida, alegre e descontraída, vivia com seus pais, amava a todos, mas tinha uma grande diferença com sua mãe.
As duas não se entendiam em nada tinham pensamentos muito diferentes, enquanto Maria vivia intensamente cada momento, sua mãe e recriminava, em seu comportamento, ideias e decisões.
Era óbvio que elas se amavam, mas as diferenças se tornavam maiores do que o amor que existia entre elas.

Maria cresceu, se disciplinou, se tornou uma mulher responsável, mas mesmo assim, sua mãe ainda demonstrava antipatia pela filha.

Com os estudos de Kardec, Maria procurava explicações para tantas diferenças, até que um dia a resposta veio.

Em um desdobramento, Maria percebeu que era outra pessoa e em uma situação muito triste e constrangedora identificou a seguinte cena:

Maria batendo violentamente em sua mãe, sendo Maria uma escrava, com ódio de sua situação de escrava, sua mãe sinhá.
                                          
O ódio entre elas era muito grande naquela cena.


Maria tinha esta semelhança, até seu olhar era de ódio por sua sinhá.

Graças ao Pai misericordioso, Maria obteve este entendimento, percebeu que agora não era mais aquela escrava que sofria nas mãos de sua algoz, mas sim sua filha, para qual aquela mulher dedicou a vida toda, a fim de educa-la, ensinar a amar e respeitar a todos sem discriminação, praticar a caridade para com o próximo, através de atos e pensamentos.
Sua mãe a amava, de maneira dura sim, pois é difícil transformar um sentimento tão antigo já gravado em seu espírito, mas a amava como filha querida, e desejava acima de tudo sua felicidade.

Maria aprendeu, aprendeu principalmente a amar sua mãe, agora querida, por quem dedica sua sua vida e dedicará até sua partida.

Meu trabalho tem como base a Lei do Amor e do Perdão, já que muitos irmãos socorridos possuem sede de vingança por outras pessoas.
Esses irmãos não são algozes e sim vítimas de uma circunstância infeliz, que se perpetua por juitos anos, décadas, senão séculos.
Procuramos faze-los entender a necessidade de esquecimento para seu próprio bem. Graças a Deus, muitos desses irmãos iniciam o caminho do bem e do perdão através de nossas palavras de amor.
Assim começa o processo de perdão, pode ser longo, mas o primeiro passo já foi dado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário